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Conjuntura Socioeconômica e Desafios do Movimento Sindical

Os trabalhadores são a força fundamental da sociedade

O tema debatido nesta tarde de quarta-feira (19.08) na 1 Jornada de Estudos Sindicais da Fetiesc e CNTI é a Conjuntura Socioeconômica e Desafios do Movimento Sindical com o palestrante Nivaldo Santana. Nem o sono após o almoço tirou a atenção dos dirigentes sindicais deste assunto que interessa a todos e influencia diretamente a vida do trabalhador e da trabalhadora.

Segundo o palestrante o país passa por uma crise política muito grande que compreende dentre múltiplas causas a inconformidade da elite conservadora brasileira de perder quatro eleições consecutivas. Comenta ainda que o Brasil está em um momento de uma conjuntura extremamente perigosa com o avanço do ódio e da intolerância racial, homossexual, religiosa dentre outras. De acordo com este cenário, Nivaldo alerta “o trabalhador diante desta realidade deve ter consciência e lutar pela democracia. Se com a democracia os trabalhadores passam aperto, sem democracia vão sofrer muito mais. É só olhar a história que não mente”.

O palestrante faz uma comparação da crise que estourou na Europa, Japão e Estados Unidos ,onde um dos maiores bancos quebrou com a crise, no Brasil o lucro dos bancos privados neste momento é gigantesco, os banqueiros estão ganhando muito dinheiro. No agronegócio a produção de grãos em 2015 tem previsão de bater todos os recordes, e os setores que estão com algum tipo de turbulência são a indústria e o comércio.

No Brasil, 46 milhões de trabalhadores recebem um salário mínimo no final de cada mês de trabalho, por isso a importância da valorização do salário mínimo.  Nos últimos anos o Brasil atingiu o maior índice de empregabilidade, em uma pesquisa realizada em 2013 pelo PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) apontou que  existem 95,9 milhões de trabalhadores ocupados, destes 74,5 milhões formais e 21,4 milhões na informalidade.

Nivaldo comenta que “os grupos financeiros no Brasil tem muita força, dominam a mídia, o Estado e ditam as regras do jogo” e orienta as ações dos sindicatos “sugiro apenas três coisas neste momento: a defesa da democracia, a  defesa de todos os direitos já garantidos para os trabalhadores e a defesa da retomada do crescimento econômico que favoreça o desenvolvimento”.

Amanhã, 20 de agosto, às 8h30 a jornalista Claudia Santiago falará sobre a importância da mídia e da Comunicação com transmissão ao vivo pelo site da Fetiesc.

Imprensa Fetiesc

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