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Fetiesc convoca toda a classe trabalhadora para ato contra a retirada de direitos

Na terça-feira (9/8), o presidente interino Michel Temer (PMDB) aprovou na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara uma proposta que limita gastos com saúde e educação por 20 anos. Esta medida faz parte do projeto que visa aniquilar os direitos sociais e trabalhistas. Por esta razão no dia 16 de agosto as centrais sindicais unificadas realizarão atos em todo o Brasil para protestar contra o desemprego, alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e Reforma da Previdência.

O presidente da Federação dos Trabalhadores do Estado de Santa Catarina (Fetiesc), Idemar Antonio Martini comenta que esta postura do governo interino já era esperada e de que é preciso mobilização e força popular para mudar o atual cenário “a classe trabalhadora deverá ir às ruas e colocar pressão nas entidades empresariais, congresso, senado federal e no governo interino para que mais direitos sejam conquistados. É inaceitável que tirem investimentos da saúde e educação que são os pilares deste país, o povo não tem que pagar por isto” e convida a todos para o ato da próxima terça-feira (16), “convido a todas entidades de classe, movimentos sociais e sociedade em geral a participar deste grande ato para mostrar que nós sabemos o que está acontecendo e que somos totalmente contra, vamos com a força do povo nas ruas para barrar essa agenda de retrocessos”.
Dia Nacional de Mobilização e Luta pelo Emprego e pela Garantia de Direitos

Data: 16 de agosto (terça-feira)

Horário: Concentração a partir das 13h

Local: Em frente à UDESC (Avenida Madre Benvenuta, 2007 – Itacorubi), em Florianópolis.

 

 Propostas unificas pelas centrais:

  • Redução da taxa de juros que viabilizem a retomada do crescimento industrial;
  • Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários;
  • Retomada do investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana, ampliando os instrumentos para financiá-la;
  • Retomada e ampliação dos investimentos no setor de energia, como petróleo, gás e fontes alternativas renováveis, em especial a Petrobrás e o Pré-Sal;
  • Destravamento do setor de construção, através de instrumentos institucionais adequados, que garantam a manutenção das atividades produtivas e dos empregos nas empresas do setor;
  • Criação de condições para o aumento e manutenção da produção e das exportações da indústria de transformação;
  • Adoção e aprofundamento de políticas que deem sustentação ao setor produtivo, de adensamento das cadeias e reindustrialização do país, com contrapartidas sociais e ambientais;
  • Incentivos às políticas de fortalecimento do mercado interno para incrementar os níveis de produção, consumo, emprego, renda e inclusão social.
Imprensa Fetiesc

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