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Fetiesc sedia evento de criação da Frente Catarinense contra as Reformas Trabalhista e Previdenciária

Na manhã da última quinta-feira (02.03.17) a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fetiesc) sediou a criação da Frente Catarinense contra as Reformas Trabalhista e Previdenciária com a participação de mais de 150 lideranças sindicais do estado que representam mais de 2 milhões de trabalhadores (as). A frente recebeu os companheiros de luta e que estão da classe trabalhadora como o Deputado Federal Pedro Uczai, o especialista em Política, Representação Parlamentar e Assessor Parlamentar do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), André Luis dos Santos e o Assessor Jurídico da Fetiesc e especialista em Previdência Social Dr. Matusalém dos Santos.

O Presidente da Fetiesc, Idemar Antonio Martini abre o evento e ressalta que a frente catarinense não tem dono “esta frente tem um único objetivo de lutar contra as reformas trabalhista e previdenciária, por isso, vamos nos unir e criar as nossas alterações para o projeto de lei e fazer com que a voz da classe trabalhadora seja ouvida” e completa “Eles não podem aprovar estes projetos com a redação atual que impossibilitam que as pessoas se aposentem e que também excluem os direitos garantidos há anos com muita luta”.

O Assessor Jurídico da Fetiesc e especialista em Previdência Social Dr. Matusalém dos Santos comenta que não existe este “rombo” na previdência social e afirma que nos cálculos realizados são utilizados dados reais, porém o cruzamento dos valores nas contas são feitos de forma equivocada o que acaba dando a falsa sensação de déficit previdenciário e comenta “se os números fossem utilizados de forma correta seria possível ver que a previdência gasta menos do que recebe de contribuições e que ela é superavitária”.

É consenso entre os palestrantes de que o movimento sindical deve se unir e de que a classe trabalhadora deve se atentar e ir para as ruas pressionar os governantes para que esse pacote de maldades das reformas trabalhista, previdenciária, a terceirização e o negociado sobre o legislado não sejam aprovados. André Luis dos Santos do Diap comenta que o que tudo indica é que os projetos sejam aprovados, mas com alterações e chama o movimento sindical para que faça suas sugestões “é importante que o movimento sindical se una e crie um documento com as alterações na redação dos atuais projetos de lei” e completa “não queremos que o projeto seja aprovado, mas a base do governo na Câmara dos Deputados é grande e podemos sugerir alterações nas partes que prejudicam os trabalhadores brasileiros para que a “pancada” seja menor”.

O Deputado Federal Pedro Uczai comenta que o governo Michel Temer tem um compromisso com a elite brasileira e que sua prioridade é diminuir a responsabilidade do Estado cortando diretamente nas políticas sociais, um exemplo disso é a PEC 55 que congelou gastos básicos em saúde, educação por 20 anos, mas que deixou fora outros setores que interessam diretamente o governo. Uczai chama o movimento sindical para a luta “é preciso alertar a base para o que está por vir, precisamos pressionar os representantes e unificar a nossa luta, absolutamente todos trabalhadores serão prejudicados”.

A Frente Catarinense contra as Reformas Trabalhista e Previdenciária criou uma comissão que organizará a agenda de ações para ser realizada nos próximos meses.

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Imprensa Fetiesc

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