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Bolsonaro e pandemia fazem renda dos trabalhadores cair até 25%

Os trabalhadores que não chegaram a completar o ensino médio tiveram quedas de até 25% em suas rendas, de acordo com a Pnad Covid, do IBGE. Brasileiros com ensino superior e melhores cargos também tiveram baixas de renda, de 14% a 10% entre maio e julho. Corte de direitos e investimentos defendido pelo governo Bolsonaro está custando caro ao Brasil.

247 – Os trabalhadores que não chegaram a completar o ensino médio tiveram quedas de até 25% em suas rendas, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), organizados pela consultoria IDados. Até maio, a perda de renda obtida pelo trabalho era de 18% na média de todas as escolaridades. Em junho e julho, com a retomada gradual da economia, a queda foi aliviada, primeiro para 17% e, em seguida, para 13%.

Foram considerados tanto os ocupados formais quanto os informais. No caso dos informais, parte dos trabalhadores contou com o auxílio emergencial, que era de R$ 600 e será de R$ 300 até o final do ano.

De acordo com o economista Matheus Souza, da IDados, “é o lado sombrio de toda crise econômica: quem estudou menos é mais vulnerável no mercado de trabalho, o primeiro que teve o contrato suspenso e redução de jornada”. “E é ainda mais grave, ao se levar em conta que são essas pessoas que mais dependem do trabalho para sobreviver”, disse. O relato foi publicado no jornal O Estado de S.Paulo.

“Ainda que os mais pobres tenham até visto um aumento de renda, a lembrança que o brasileiro guardará da pandemia será de perda do que recebia no trabalho”, acrescentou.

Outro dado apontou que, entre maio e julho, os trabalhadores sem instrução alguma ou com até o ensino fundamental incompleto chegaram a perder R$ 431 por mês.

Segundo o Ministério da Economia, com a pandemia, a estimativa é que quase um quarto dos trabalhadores formais (9,5 milhões) teve o contrato de trabalho suspenso ou a jornada reduzida. Mesmo os brasileiros com ensino superior e melhores cargos tiveram baixas de renda, de 14% a 10% entre maio e julho.

Fonte: Brasil247

 

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