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25 de maio: Dia da Indústria e do Trabalhador Industrial

No Brasil a indústria emprega 10,3 milhões de trabalhadores, o que corresponde a uma participação de 21,2% no emprego formal do país.

Nesta quinta-feira, 25 de maio, celebra-se o Dia da Indústria e do Trabalhador Industrial. Nesta data, a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC) cumprimenta todos os trabalhadores e trabalhadoras que estão nas bases dos mais de 40 sindicatos associados. 

Neste dia, é salutar lembrar que a participação da indústria no emprego formal de Santa Catarina lidera o ranking nacional, chegando a 34,1%; contando com 44.731 estabelecimentos industriais em todo o Estado. Em nível nacional há 10,3 milhões de trabalhadores industriais, o que corresponde a uma participação de 21,2% no emprego formal do país. Os dados são da Confederação Nacional das Indústrias (CNI).

Embora represente 23,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a indústria responde por 69,3% das exportações de bens e serviços; 66,4% do investimentos empresarial em pesquisa e desenvolvimento; 34,4% da arrecadação de tributos federais (exceto receitas previdenciárias) e a 27,2% da arrecadação previdenciária. 

Outro dado expressivo é o poder da indústria de gerar crescimento. Dados da CNI apontam que a cada R$ 1,00 produzido na indústria, são gerados R$ 2,44 na economia brasileira. Nos demais setores, o valor gerado é menor: na agricultura é de R$ 1,72 e no comércio e serviços é de R$ 1,48.

Todas essas riquezas produzidas pelos trabalhadores industriais, conforme o presidente da FETIESC, Idemar Antonio Martini, evidencia a importância da classe trabalhadora que, nos últimas décadas vem sendo vítima de uma despudorada mercadorização do trabalho e a consequente desvalorização da pessoa que há em cada trabalhador, em homenagem aos interesses empresariais. 

Conforme Martini, nesta data é preciso reforçar a ideia de que “o trabalho não é uma mercadoria”, de modo que toda a regulação das relações de trabalho não sirvam puramente aos interesses mercantis, mas que englobem as preocupações sociais.  

Ainda de acordo com ele, o regime brasileiro carece urgentemente de ser corrigido, de forma a salvaguardar os direitos básicos de todo trabalhador. “Por isso, revisar a reforma trabalhista é urgente!”, enfatiza ele, dizendo que todo ser humano tem o direito de trabalhar e de ter uma justa remuneração pelo trabalho realizado. “O trabalho não é, não deve ser, não pode ser rebaixado a uma simples mercadoria e por isso o mundo, no século XXI, terá de repensar e recriar o trabalho como uma condição de dignidade para todos”, complementa. 

Imprensa Fetiesc

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