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DESEMPREGO: Taxa de desemprego registra queda no primeiro trimestre de 2023

Para assessor jurídico da FETIESC, o menor desemprego, o aumento do PIB e o controle inflacionário favorecem as negociações coletivas da classe trabalhadora

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta quarta-feira (31/05) os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, por meio dos quais evidencia-se que a taxa de desemprego no Brasil foi de 8,5% no trimestre móvel terminado em abril. Tal percentual corresponde a 9,1 milhões de pessoas desocupadas, porém, mesmo assim, esta se constitui na menor taxa para um trimestre encerrado em abril desde 2015.

Ainda conforme a pesquisa, o rendimento real habitual dos trabalhadores ficou praticamente estável entre os dois últimos trimestres, em R$ 2.891, mas teve uma alta anual de 7,5%.

“Essa estabilidade são reflexos positivos das políticas sociais do novo governo do Presidente Lula o qual, com a geração de mais emprego, o aumento do PIB acima do esperado e o controle inflacionário são fatores que favorecem a classe trabalhadora, afinal, quanto menor o desemprego maior é a força dos trabalhadores para negociar melhores salários”, avalia o assessor jurídico da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina, André Bevilaqua. 

Também nesta data o IBGE divulgou o crescimento de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre do ano passado. Tal evolução coloca o país em quarto lugar em termos de avanço da atividade em um ranking que considera 49 economias, o qual é compilado pela Austin Rating.

ENDIVIDAMENTO Apesar dos bons resultados reflexos da recondução de um trabalhador na Presidência da República, Beviláqua diz que não se pode desconsiderar que o endividamento, em abril, atingia 78,3% das famílias brasileiras (em atraso ou não). No mesmo mês, a parcela de inadimplentes — aqueles que têm contas ou dívidas em atraso — chegou a 29,1% das famílias. Os dados foram apresentados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Já a inadimplência de empresas atingiu novo recorde, com mais de 6,5 milhões de empreendimentos negativados em abril, de acordo com indicador da Serasa Experian.

Essa realidade herdada dos Governo anterior, conforme Bevilaqua, precisa ser compreendida pela classe trabalhadora que é vítima das políticas neoliberais que condenam a classe trabalhadora ao endividamento, em um cenário de juros elevados e crédito caro que acabam por inibir o consumo e a qualidade de vida. “Para mudar essas realidade é preciso tempo, paciência e foco, pois os estragos feitos nos últimos seis anos foram devastadores para os trabalhadores e a sociedade brasileira”, conclui.

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