Imprensa FetiescNa oportunidade o presidente do sindicato afirma ter esperança que será possível superar os retrocessos sociais, trabalhistas e humanos dos últimos tempos
Neste sábado, 03 de junho, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação, Tecelagem e Vestuário de Rodeio, o SINDTÊXTIL, atinge a marca dos seus 42 anos de atuação na defesa da categoria de trabalhadores. Sob a presidência de Jorge R. Medwed, a entidade chega a esse marco com 9.274 trabalhadores na base, sendo que destes 1.100 estão na condição de sindicalizados.
Nesta data, provocado a relembrar sobre algum momento da história que destaca como a principal luta destes anos, Medwed cita como relevante as conquistas dos trabalhadores por melhores condições de trabalho, como exemplo a jornada de 44 horas semanais, o direito às férias, ao décimo terceiro salário, entre tantos outros direitos que tiveram seu nascimento por meio de lutas dos Sindicatos e de Associações de Trabalhadores.
Porém o presidente adverte que “A luta por melhores condições de trabalho e direitos é constante, afinal, conforme o mundo do trabalho se desenvolve e evolui a realidade das empresas também se transforma, e nessas mudanças a classe trabalhadora é cada vez mais exigida, nas mais diversas áreas das indústrias, e com isso as leis e normas coletivas devem avançar, para equalizar o ritmo e se contrapor à balança desigual da relação capital x trabalho”, avalia.
Neste sentido, Medwed enfatiza que o movimento sindical é uma conquista e uma luta constante, “dentre de muitos direitos que hoje parecem normais, mas, que há anos atrás eram um sonho quase impossível” da classe trabalhadora.
Conforme ele, é preciso lembrar nesta data festiva que o “Sindicato é a esperança de muitos trabalhadores. É a entidade que defende os seus direitos. Quando nos damos conta que ainda hoje temos trabalhadores em situações análogas à escravidão, estampando os noticiários, vemos que temos mais do que nunca o ‘dever’ de lutar pelos trabalhadores. De trazer para a luz aqueles que vivem na escuridão”, salienta.
Ao traçar suas perspectivas para o futuro do próprio SINDTÊXTIL, Jorge R. Medwed, que preside a instituição desde julho de 2019, manifesta acreditar e ter esperança por dias melhores. “Ter visto, amargamente, nos últimos anos retrocessos sociais, trabalhistas e humanos, foi muito duro, mas, nós todos do movimentos sindical, queremos e lutaremos para buscar a reconstrução e retomar os avanços desses direitos que foram perdidos”, salienta.
