Fetiesc

Trabalhadores da Weg Química podem parar

Nova reunião com direção da empresa acontece amanhã (24), no Sindicato

Guaramirim – Os trabalhadores da Weg Química ameaçam entrar em greve caso a empresa não conceda aumento imediato de 10% aos salários. A reivindicação foi levada ao Sindicato dos Trabalhadores Químicos,
Plásticos, do Papel e da Borracha de Jaraguá do Sul e Região (Sintiquip), através dos diretores de base, Mário Pomincinski e Bruno Schroegler. A intenção dos trabalhadores – são cerca de 500 na unidade de Guaramirim – é receber o aumento antes da data-base da categoria, em 1º de agosto, e que esse reajuste não seja caracterizado como antecipação salarial. “O salário é muito baixo e os trabalhadores querem aumento já, não aceitam esperar mais”, avisa o presidente do Sintiquip, Sérgio Luís Ferrari.

O Sindicato está orientando os trabalhadores para que primeiramente esgotem as chances de negociação e, para tanto, convocou uma reunião com a diretoria da empresa para o dia 24 de fevereiro (sexta-feira), às 13horas, na sede do Sindicato (José Leier, 388). Devem estar presentes, além de uma comissão de trabalhadores, o diretor técnico do Dieese em Santa Catarina, José Álvaro Cardoso e os dirigentes sindicais dos
Químicos, no estado, ligados a Fetiesc (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina). “Vamos ouvir a proposta patronal e tentar negociar”, antecipa Ferrari. A primeira reunião com o patrão aconteceu dia 21 de fevereiro, quando o Sindicato apresentou as reivindicações dos trabalhadores.

O presidente do Sintiquip informa ainda que os trabalhadores da Weg Química fazem muitas horas extras e inclusive retornaram das férias antes do previsto devido ao acúmulo de trabalho e a demanda de pedidos, o que caracteriza uma boa fase para a empresa, que no final do ano passado investiu na compra de nova unidade, em São Paulo, e planeja nova aquisição de empresa do Rio de Janeiro. “Ao contrário do que está acontecendo na Europa, o Brasil vive um bom momento econômico e os trabalhadores devem ser reconhecidos”, afirma Ferrari, citando que o estopim do movimento foi o pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) repassado aos trabalhadores e considerado muito aquém das expectativas.

Contatos com Ferrari: (47) 9914-4856

Comunicacao

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