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‘Terceirização deve ser acompanhada de proteção ao trabalhador’

Para Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese, negociação deve garantir segurança jurídica

A regulamentação da terceirização do trabalho entra em uma nova fase nesta quarta-feira (14), quando o PL 4.330 será votado na Câmara dos Deputados e, caso aprovado, segue para votação no Senado. As discussões que antecederam a apreciação da matéria em plenário envolveram representantes dos trabalhadores, do empresariado, das centrais sindicais e do Legislativo.

Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese, defende que o PL que oficializa a contratação, por parte das empresas, de prestação de serviços, deve “gerar garantia para as empresas ao fazerem esse tipo de contrato dentro da legalidade e, ao mesmo tempo, oferecer garantia sociais e trabalhistas de que não haverá precarização das condições de trabalho e nem redução dos salários”.

“A terceirização deve garantir segurança jurídica e que o trabalhador tenha seus direitos preservados e mantidos, principalmente por meio da ação dos sindicatos, que passarão a ter um grande peso na negociação e regulação das condições de trabalho”, afirmou Clemente em seu comentário diário à Rádio Brasil Atual.

Os trabalhadores prometem manter vigília em frente ao Congresso Nacional a partir desta terça-feira (13) para barrar as votações dos parlamentares. Uma série de reuniões entre as partes envolvidas nas negociações não chegaram a consenso.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

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