A convenção coletiva de trabalho dos trabalhadores na indústria química e farmacêutica foi fechada na quinta-feira, 7 de dezembro de 2017, após três longas rodadas de negociação entre os sindicatos dos trabalhadores: Sintipar de Rio Negrinho, Sitipelco de Três Barras, Sintiplabi de Biguaçu, Sintiquip de Jaraguá do Sul, Sintiplasqui de Brusque com assessoria da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fetiesc) e o Sindicato Patronal das Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Santa Catarina representado pelo advogado Alfredo Coutinho.
A negociação foi fechada com um aumento de 2,08% retroativo a 1 de agosto. O piso de até 90 dias será no valor de R$ 1.250,42 e após passa a ser R$ 1.382,00. Todas as cláusulas da convenção coletiva de trabalho foram renovadas. A data base da negociação dos químicos e farmacêuticos é 1º agosto e a CCT foi fechada após quatro meses, o Presidente da Fetiesc Idemar Antonio Martini atribui esta demora à reforma trabalhista “Nós temos passado por problemas nas negociações coletivas de trabalho, pois as empresas entendem que repassar somente o INPC, que é muito baixo, já é suficiente. A negociação demorou pois havia uma expectativa dos empresários de aplicar a reforma trabalhista na negociação mas não foi possível” e comenta que aumentos baixos como esse prejudicam a classe trabalhadora “Esse aumento tira o poder de aquisição da classe trabalhadora. Os trabalhadores vão receber menos, consumir menos, e consequentemente as empresas irão produzir menos”.