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NEGOCIAÇÃO: Segunda rodada dos plásticos unificados termina sem acordo

A proposta final apresentada pelo SIMPESC, incluía um reajuste salarial de 4,5% e um aumento do piso salarial em 4,7%, com INPC de 3,40%

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Uma nova rodada de negociações entre a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC) e o Sindicato da Indústria Material Plástico no Estado de Santa Catarina (SIMPESC) foi coordenada pelo presidente da FETIESC, Idemar Antonio Martini, na tarde desta quarta-feira (08/05). O objetivo era alcançar um consenso para a categoria dos sindicatos dos plásticos unificados.

Representando o sindicato patronal, estava presente o diretor do SIMPESC, Vernon Campos, acompanhado por alguns empresários do setor. No entanto, as negociações esbarraram em um impasse significativo. A proposta final apresentada pelo SIMPESC, que incluía um reajuste salarial de 4,5% e um aumento do piso salarial em 4,7%, para o valor de R$ 2.024, foi rejeitada pelos dirigentes sindicais vinculados à FETIESC.

Este impasse levou à decisão de realizar uma terceira rodada de negociações, agendada para segunda-feira, dia 20 de maio, às 14 horas. Enquanto isso, preocupações foram levantadas pelos representantes sindicais. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas, Borracha, Papelão e Isopor de Jaraguá do Sul, Corupá, Guaramirim, Massaranduba e Schroeder (SINTIQUIP), João Brasil, destacou que algumas empresas já estão antecipando o reajuste em até 6%, o que torna a proposta do SIMPESC pouco convincente para os trabalhadores.

Essa preocupação foi ratificada pela presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Papel, Papelão, Cortiça, Distribuidoras de Papel de Higiene e Limpeza, Indústrias Químicas, Material Plástico e Artefatos de Borracha de Rio Negrinho e região (SINTIPAR), Cintia Ronska. Ela ressaltou que reajustes tão modestos podem levar os trabalhadores e trabalhadoras a procurarem oportunidades em outros setores, o que colocaria as empresas em dificuldades para manter sua mão de obra.

Por sua vez, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e de Plásticos de Pomerode, Blumenau, Gaspar, Indaial e Timbó (SINDPLAS), Raul Rohling, criticou o fato de que os plásticos unificados precisam manter sua posição de unidade e aguardar a próxima rodada. Ele expressou sua frustração com essa falta de empatia das empresas.

Essa situação também foi criticada pelo presidente da FETIESC, que enfatizou a importância das negociações coletivas para o fortalecimento do movimento sindical e a obtenção de melhores condições de trabalho e salário para a classe trabalhadora.

Diante desse impasse, o assessor jurídico da FETIESC, André Bevilaqua, explicou que o fechamento da negociação entre os plásticos unificados dependerá da consulta às bases, até o dia 20 de maio.

O secretário-geral da FETIESC, Ednaldo Pedro Antonio, também esteve presente durante as negociações, demonstrando o compromisso da federação com os interesses dos trabalhadores.

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Imprensa Fetiesc

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