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CAIXA PRETA: FETIESC denuncia ao Ministro do Trabalho a asfixia do movimento sindical laboral e exige o equilíbrio necessário entre capital e trabalho

O Ministro esteve nesta quinta-feira (01/08), na sede do Sindicato dos Servidores Públicos de Criciúma


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Aproveitando a passagem do Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, por Santa Catarina, na tarde desta quinta-feira (01/08) o secretário geral da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), Ednaldo Pedro Antonio, esteve em Criciúma e entregou em mãos um ofício em que solicita que o Ministro amplie e propague a pela sustentabilidade do sistema sindical laboral, buscando o engajamento e envolvimento do movimento Brasil afora, bem como sendo interlocutor do projeto de equidade no âmbito das relações entre capital e trabalho, tanto no Congresso quanto no próprio Governo Federal.

Na ocasião, Ednaldo apresentou ao Ministro a campanha publicitária unificada promovida pela FETIESC e seus sindicatos associados trazendo à tona uma questão de fundamental importância para a sustentabilidade do sistema sindical brasileiro, especialmente no que se refere aos repasses de verbas públicas para o Sistema S.

A motivação desta campanha veio inspirada na manifestação recente do senador Jaques Wagner e também por parte das constantes falas do próprio Marinho a respeito da questão do Sistema S, bem como da asfixia e do aniquilamento do sindicalismo laboral brasileiro.

No documento entregue ao Ministro, o presidente da federação, Idemar Antonio Martini deixa registrado que enquanto os sindicatos dos trabalhadores e trabalhadoras enfrentam dificuldades financeiras para manter suas atividades e atender seus representados, as entidades patronais recebem anualmente aproximadamente R$ 27 bilhões de recursos públicos arrecadados pela União, destinados ao Sistema S. Dessas verbas, as entidades patronais se beneficiam cobrando uma taxa de administração que varia entre 4% e 6%, resultando, por exemplo, em 275 milhões de reais para a CNI e 150 milhões de reais para a CNA, apenas em 2023.

“Com essa campanha nosso objetivo não é retirar os recursos do Sistema S, mas sim garantir uma participação equitativa e paritária, permitindo que as entidades sindicais de trabalhadores e trabalhadoras também possam acessar esses recursos”, explica Ednaldo Pedro Antonio. 

“É urgente que nossos sindicatos tenham condições financeiras para continuar sua missão, especialmente em um momento em que o movimento sindical laboral enfrenta desafios e pressões significativas. Estamos resistindo deste 2017, resta-nos poucas energias, e essa luta não pode morrer ao mesmo tempo em que um sindicalista ocupa a Presidência da República”, complementa Martini.

Ainda no documento, a FETIESC solicita que o Ministro considere apoie a mobilização para pressionar o Congresso Nacional a revisar a legislação vigente, de forma a garantir que os recursos destinados à qualificação dos trabalhadores e trabalhadoras sejam também alocados para as entidades sindicais laborais, promovendo o equilíbrio necessário entre capital e trabalho.

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Imprensa Fetiesc

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