O mês de novembro é marcado por ações e muita luta pela não violência contra as mulheres. O Brasil convive com violências cotidianas contra as mulheres, o que resulta em um destaque perverso: é o 5º país com maior taxa de assassinatos femininos no mundo, segundo o Mapa da Violência com dados de 2015.
No Brasil, o feminicídio foi definido como crime desde 2015, com a alteração do artigo 121 do Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848/1940), que inclui o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio. A pena prevista para o homicídio qualificado é de 12 a 30 anos de prisão.
A violência contra a mulher não é somente física, humilhar, xingar e diminuir a auto estima, controlar e oprimir a mulher, expor sua vida íntima, forçar atos sexuais e impedir que a mulher tenha direito de escolha sobre seu próprio corpo também são exemplos de violências praticadas.
A psicóloga Dhieine Caminski fala sobre os impactos que a violência gera na vida das mulheres “a violência contra a mulher sempre fez parte da nossa cultura, ela pode desencadear desde transtornos como a depressão que pode culminar até em pensamentos suicidas. Além disso, a violência simbólica pode afetar a forma como entendemos o papel da mulher na sociedade e acabamos reproduzindo formas de viver a feminilidade de uma maneira preconceituosa e limitada” e completa “ nosso dever como sociedade é combater todo tipo de violência em qualquer contexto”.
Se você sofrer ou presenciar a violência contra a mulher Disque 180 e denuncie!