A negociação beneficia a classe trabalhadora das indústrias inorganizadas em sindicatos de primeiro grau dos vários grupos da CNTI
Na tarde desta terça-feira, dia 3 de outubro, os representantes da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC) voltaram a realizar mais uma rodada de negociação coletiva com os assessores da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC). A negociação beneficia a classe trabalhadora das indústrias inorganizadas em sindicatos de primeiro grau dos vários grupos da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias (CNTI).
Participaram da negociação o tesoureiro da FETIESC, Landivo Fischer e o assessor jurídico, André Bevilaqua. O lado patronal esteve representado pela Gerente Executiva de Relações do Trabalho da FIESC, a advogada Maria Antônia Amboni.
Inicialmente a FIESC apresentou uma contraproposta, aumentando de 3,53% (primeira rodada) para 3,80% o reajuste salarial na Data-base de agosto, bem como a renovação das demais cláusulas da negociação coletiva anterior. A FETIESC manteve a reivindicação de um reajuste salarial de 5%, o qual, mais uma vez, foi considerado inviável pela federação patronal.
Na oportunidade, o Tesoureiro da FETIESC, Landivo Fischer, ressaltou a importância de garantir um ganho real para a classe trabalhadora, a qual nos últimos anos acumula muitos prejuízos com a alta da inflação e, consequentemente, uma perda muito grande do poder de compra. Conforme ele “O trabalhador merece ter suas perdas repostas e ter um aumento real; para isso temos que negociar acima do INPC, para que o trabalhador olhe sua folha salarial e perceba a diferença”.
Por sua vez, o assessor jurídico da FETIESC, André Bevilaqua, reafirmou que neste ano, em todas as negociações coletivas da base da FETIESC foi obtido ganho real à classe trabalhadora, destacando também que tanto o salário mínimo quanto os pisos estaduais obtiveram reajustes acima da inflação, o que se constitui em um precedente para melhor a cláusula econômica do reajuste salarial dos trabalhadores catarinenses representados nesta negociação pela FETIESC.
Diante do impasse, uma terceira rodada deverá ser agendada entre as duas entidades.
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