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#16Days: Desigualdade nas sombras: violência patrimonial contra mulheres trabalhadoras

 Conforme a Relações Públicas, Aline Carlesso, a violência patrimonial cria um ciclo de dependência que afeta não apenas a mulher em questão, mas também suas futuras gerações

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Enquanto o mundo avança em direção à igualdade de gênero, uma forma de violência insidiosa continua a assombrar muitas mulheres no ambiente de trabalho: a violência patrimonial. Este fenômeno, muitas vezes negligenciado, representa um ataque direto aos recursos e autonomia financeira das mulheres trabalhadoras, deixando-as presas em um ciclo de dependência e vulnerabilidade.

Sobre este contexto, a Relações Públicas, Aline Carlesso explica que a violência patrimonial no local de trabalho manifesta-se de diversas maneiras, desde a negação de promoções e aumento salarial, até a exclusão de oportunidades profissionais e treinamentos. Segundo ela, “Muitas mulheres são alvo de discriminação salarial, recebendo salários inferiores em comparação com seus colegas do sexo masculino, o que impacta diretamente sua independência financeira”. 

Além disso, práticas como a recusa em fornecer benefícios igualitários, como licença-maternidade justa e oportunidades de avanço na carreira, contribuem para a perpetuação dessa forma de violência. “Ao negar o acesso a recursos essenciais, as mulheres trabalhadoras são privadas não apenas de sua autonomia financeira, mas também de oportunidades de crescimento profissional e desenvolvimento pessoal”, complementa a comunicadora.

Ainda de acordo com Aline Carlesso, a violência patrimonial cria um ciclo de dependência que afeta não apenas a mulher em questão, mas também suas futuras gerações. Conforme ela, a falta de acesso a recursos financeiros impede a construção de um legado econômico sólido, perpetuando assim a desigualdade de gênero ao longo do tempo.

“É essencial que as empresas adotem medidas proativas para combater a violência patrimonial. Isso inclui a implementação de políticas salariais equitativas, a promoção de oportunidades de avanço com base no mérito e a criação de um ambiente de trabalho que valorize a diversidade e a igualdade”, salienta.

Além disso, conforme Aline, a conscientização e a educação são fundamentais para combater essa forma de violência. Para ela, “A sociedade precisa reconhecer a gravidade do problema e apoiar esforços para eliminar práticas discriminatórias no local de trabalho. Isso inclui o engajamento das lideranças empresariais, sindicatos e legisladores na promoção de uma cultura que rejeite a violência patrimonial e promova a igualdade de oportunidades”.

Neste ano, a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), participa dos 16 Dias de Ativismo contra a Violência Baseada no Gênero. Essa campanha se estende até 10 de dezembro, quando é celebrado o Dia dos Direitos Humanos. 

Se você ou alguém que você conhece está sofrendo violência, ligue para a Central de Atendimento à Mulher pelo número 180 ou entre em contato com o seu sindicato.

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Imprensa Fetiesc

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