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#16Days: Cicatrizes invisíveis: a violência moral contra mulheres no mundo profissional

A líder sindical, Rosana Quintino Pereira, afirma que a conscientização é fundamental para combater a violência moral

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Enquanto mulheres conquistam posições de destaque no ambiente de trabalho, uma forma insidiosa de violência persiste nas entrelinhas, deixando cicatrizes emocionais profundas: a violência moral. Este tipo de agressão, muitas vezes sutil e camuflado, tem impactos devastadores na saúde mental e no bem-estar das mulheres trabalhadoras, desafiando a ideia de um local de trabalho seguro e respeitoso.

A violência moral no contexto profissional pode assumir diversas formas, desde comentários depreciativos e sarcásticos até o isolamento social e a disseminação de boatos prejudiciais. Muitas mulheres enfrentam situações em que são subestimadas, desacreditadas e tratadas com falta de respeito, minando não apenas sua confiança, mas também sua motivação e desempenho profissional.

Conforme a presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário, Couro, Calçados e Assemelhados de Gaspar e Ilhota, Rosana Quintino Pereira, o impacto emocional dessas agressões vai além das paredes dos escritórios e das fábricas. Segundo ela, as mulheres que enfrentam violência moral no trabalho frequentemente carregam o peso desse trauma para casa, afetando suas relações pessoais, autoestima e saúde mental. Neste sentido, o ciclo de abuso moral muitas vezes cria um ambiente tóxico que perpetua o silêncio, pois as vítimas temem represálias ou são desencorajadas a denunciar.

Ao avaliar essa problemática que aflige as mulheres trabalhadoras, Rosana diz ser imperativo que as empresas reconheçam e enfrentem esse problema. “A promoção de ambientes de trabalho saudáveis envolve a implementação de políticas que proíbam práticas de violência moral, além da criação de canais de denúncia seguros e confidenciais. Programas de treinamento sobre respeito e diversidade também desempenham um papel crucial na mudança de cultura e na promoção de relações profissionais saudáveis”, salienta.

Além disso, segundo ela, a conscientização é fundamental para combater a violência moral. “A sociedade como um todo deve reconhecer a gravidade desse problema e apoiar as vítimas, criando uma cultura que não tolera nenhum tipo de abuso no ambiente de trabalho”, complementa Rosana.

“É tempo de construir um futuro profissional onde todas as mulheres possam prosperar, livres do fardo da violência moral, e onde o respeito seja a pedra angular das relações no local de trabalho”, finaliza.

Neste ano, a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), participa dos 16 Dias de Ativismo contra a Violência Baseada no Gênero. Essa campanha se estende até 10 de dezembro, quando é celebrado o Dia dos Direitos Humanos.

Se você ou alguém que você conhece está sofrendo violência, ligue para a Central de Atendimento à Mulher pelo número 180 ou entre em contato com o seu sindicato.

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Imprensa Fetiesc

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