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#16Days: Lutando além das fronteiras: a violência de gênero contra a mulher no ambiente de trabalho

Conforme a presidente do SITRAVEST, Berta de Oliveira, a violência de gênero no local de trabalho se manifesta de diversas maneiras

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Em um cenário onde a igualdade de gênero é um princípio universalmente reconhecido, a triste realidade é que muitas mulheres trabalhadoras continuam a enfrentar uma batalha adicional — a violência de gênero no ambiente profissional. Este problema complexo não apenas compromete a integridade física e psicológica das mulheres, mas também desafia a construção de ambientes de trabalho equitativos e inclusivos.

Conforme a presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Vestuário de Itajaí (SITRAVEST), Berta de Oliveira, a violência de gênero no local de trabalho se manifesta de diversas maneiras, desde assédio sexual até discriminação salarial e a negação de oportunidades de crescimento profissional. Segundo ela, a cultura organizacional muitas vezes perpetua estereótipos prejudiciais, criando um terreno fértil para práticas discriminatórias que afetam negativamente as mulheres em suas carreiras.

“O assédio sexual, infelizmente, ainda é uma realidade para muitas mulheres no ambiente de trabalho. Comentários inapropriados, avanços não desejados e gestos ofensivos não apenas violam a dignidade das mulheres, mas também criam um ambiente de trabalho hostil e desestimulante”, denuncia a líder sindical.

Neste cenário Berta, explica que a discriminação salarial é outra faceta dessa violência de gênero. Mesmo com habilidades e qualificações equivalentes, mulheres muitas vezes recebem salários inferiores em comparação com seus colegas masculinos e essa disparidade não apenas reflete uma injustiça financeira, mas também contribui para a perpetuação de desigualdades econômicas entre os gêneros.

“É essencial que as empresas adotem uma postura ativa na promoção da igualdade de gênero. Isso inclui a implementação de políticas rigorosas contra o assédio e discriminação, além de esforços concretos para garantir salários justos e oportunidades de avanço para todas as funcionárias. Programas de conscientização e treinamento também são fundamentais para construir uma cultura que rejeite a violência de gênero”, orienta.

Além disso, segundo ela, a legislação deve ser fortalecida para garantir que as empresas sejam responsáveis por criar ambientes de trabalho seguros e equitativos, de modo que toda a sociedade se envolva na conscientização e no combate à violência de gênero, promovendo uma cultura que celebre a diversidade e respeite os direitos fundamentais de todas as mulheres. “É hora de romper com os padrões prejudiciais e construir um futuro onde as mulheres possam prosperar profissionalmente sem o peso da discriminação e da violência de gênero”, orienta.

Neste ano, a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), participa dos 16 Dias de Ativismo contra a Violência Baseada no Gênero. Essa campanha se estende até 10 de dezembro, quando é celebrado o Dia dos Direitos Humanos. 

Se você ou alguém que você conhece está sofrendo violência, ligue para a Central de Atendimento à Mulher pelo número 180 ou entre em contato com o seu sindicato.

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Imprensa Fetiesc

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