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#16Days: Silenciada em casa: a violência doméstica contra a mulher trabalhadora

Para Vivian Kreutzfeld, legislações eficazes e sistemas judiciais sensíveis são essenciais para garantir que as mulheres trabalhadoras tenham o respaldo necessário quando decidem denunciar a violência doméstica

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Em muitos lares, a violência doméstica e familiar contra mulheres trabalhadoras tece uma trama de sofrimento invisível, onde o espaço que deveria ser um refúgio torna-se palco de agressões físicas, psicológicas e econômicas. Esta realidade cruel transcende os limites da esfera privada, lançando uma sombra sobre a vida profissional das mulheres, que enfrentam desafios imensos ao tentar conciliar suas carreiras com a luta contra a violência.

Conforme Vivian Kreutzfeld, Secretária Geral do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Blumenau, a violência doméstica contra mulheres trabalhadoras se manifesta de várias formas, desde agressões físicas até o controle econômico e psicológico. Segundo ela, muitas mulheres enfrentam a difícil tarefa de equilibrar as pressões do trabalho com o medo constante em seus lares, criando uma dinâmica complexa que afeta diretamente a saúde mental e bem-estar.

“O controle econômico, por exemplo, é uma estratégia abusiva comum, onde a mulher é impedida de acessar seus próprios recursos financeiros. Isso não apenas limita sua independência financeira, mas também cria barreiras para que ela busque ajuda e escape do ciclo de violência”, denuncia Vivian.

“A vergonha e o estigma muitas vezes impedem as mulheres de denunciar a violência doméstica. A sociedade, no entanto, tem um papel crucial em romper esse ciclo”, adverte, ao afirmar ser necessário criar uma rede de apoio que inclua colegas de trabalho, sindicatos e organizações governamentais.

Para Vivian Kreutzfeld, legislações eficazes e sistemas judiciais sensíveis são essenciais para garantir que as mulheres trabalhadoras tenham o respaldo necessário quando decidem denunciar a violência doméstica. “É urgente criar uma sociedade onde as mulheres sintam-se apoiadas para romper com o ciclo da violência, garantindo que o direito à segurança e dignidade seja uma realidade para todas”, finaliza.

Neste ano, a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), participa dos 16 Dias de Ativismo contra a Violência Baseada no Gênero. Essa campanha se estende até 10 de dezembro, quando é celebrado o Dia dos Direitos Humanos.

Se você ou alguém que você conhece está sofrendo violência, ligue para a Central de Atendimento à Mulher pelo número 180 ou entre em contato com o seu sindicato.

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Imprensa Fetiesc

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