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NEGOCIAÇÃO: Têxteis unificados fecham convenção coletiva de trabalho, com garantia de aumento real

O reajuste salarial global foi fixado em 4,25%, proporcionando um aumento real de 0,85% a todos os trabalhadores e trabalhadoras da categoria

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Após extenuantes rodadas de negociações com os representantes do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (SINTEX), a convenção coletiva de trabalho para o período de 2024-2025 foi finalmente alcançada nesta quarta-feira (24/04) pelos dirigentes dos sindicatos laborais dos trabalhadores têxteis de Timbó, Indaial, Pomerode e Massaranduba.

Todo o processo de negociação foi acompanhado pelo assessor jurídico da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), André Bevilaqua, que descreveu a negociação deste ano como particularmente desafiadora, dada a tensão entre as expectativas dos trabalhadores e o desempenho econômico do setor têxtil no estado. Apesar dos obstáculos, Bevilaqua destaca o compromisso e os esforços de todos os envolvidos, o que possibilitou o fechamento do acordo ainda no mês da data-base, com os valores sendo incorporados já na folha de pagamento de abril.

Conforme os termos acordados nesta quarta-feira, o piso salarial inicial para a categoria foi estabelecido em R$ 1.680,80, representando um reajuste de 5,52%, com um aumento real de 2,12%. Além disso, o piso de efetivação foi elevado para R$ 1.806,20, refletindo um aumento real de 1,60%. O reajuste salarial global foi fixado em 4,25%, percentual também acima da inflação, concedido a todos os trabalhadores e trabalhadoras da categoria.

Outros benefícios também foram revistos, como os valores de repasse para auxílio creche, que foram ajustados para R$ 275 para as trabalhadoras que apresentarem comprovante de pagamento e R$ 220 para aquelas que não o fizerem. Todas as demais cláusulas e conquistas da categoria foram mantidas.

Ao analisar os resultados da negociação, as partes envolvidas ressaltaram a importância do entendimento mútuo, mesmo diante de interesses conflitantes, expressando otimismo em relação à política econômica do país, citando indicadores como o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a redução do desemprego e a valorização do salário mínimo, juntamente com os incentivos federais ao setor industrial, como sinais positivos para os trabalhadores e para a produtividade.

Por sua vez, o presidente da federação, Idemar Antonio Martini, enfatizou a importância da união dos trabalhadores como a principal ferramenta para o sucesso das demandas do movimento sindical.

A nova convenção abarca todos os trabalhadores e trabalhadoras dos sindicatos envolvidos na negociação, a saber: Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário, Couro e Calçados de Indaial, representado pela sua presidente Stephania Frainer Furlani; Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação, Tecelagem, Vestuário, Malharia, Artefatos de Couro, Calçados, Acabamento de Confecções, Tinturaria e Estamparia de Tecidos de Timbó (SINTEVE), representado pela presidente Elfi Lemke; Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação, Tecelagem, Vestuário, Couro e Calçados de Pomerode (SINTIVEPO), representado pelo presidente Wolfgang Schumann; e para os trabalhadores têxteis do município de Massaranduba, representados na negociação pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário, Fiação, Tecelagem e Artefatos de Couro de Jaraguá do Sul e Região (STIV), José Pedro Soares.

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Imprensa Fetiesc

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