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Dirigentes sindicais repudiam o ataque à creche de Blumenau e se solidarizam com as trabalhadoras que perderam seus filhos

 

Entidades ligadas à FETIESC clamam por mais humanidade e se solidarizam com as famílias das vítimas do brutal episódio de violência, ocorrido na creche de Blumenau 

A reunião que agrega dezenas de lideranças sindicais na sede da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), na manhã desta quarta-feira (05/04), foi interrompida tão logo recebeu as primeiras informações sobre o violento ataque à uma creche no município de Blumenau que vitimou, até o momento, quatro crianças, além dos feridos.

O presidente da FETIESC, Idemar Antonio Martini, interrompeu a reunião para manifestar repúdio à violência e sua solidariedade aos familiares das crianças e dos trabalhadores. Conforme ele, esse é mais um caso que demonstra que  parte da sociedade brasileira está doente e contaminada por ideais imbecis de líderes que defendem o armamento e incentivam a violência. Para ele é “importante os sindicatos se mobilizarem frente a essa triste realidade. Que Deus dê força aos companheiros e familiares e que o responsável seja punido na forma da lei”.

Também presente no evento, a segunda vice-presidente da FETIESC, Vivian Kreutzfeld, que reside nas proximidades da creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, muito emocionada, lembrou que o educandário atende os filhos das trabalhadoras de fábricas próximas ao local.  

Ao manifestar sua solidariedade aos pais das crianças mortas e feridas, Vivian propôs que, diante essa atrocidade, tanto os sindicatos quanto a federação encaminhe um documento às lideranças municipais, estaduais e federais enfatizando a importância de se investir na proteção dos educandários, tanto dos trabalhadores quanto dos filhos dos trabalhadores que frequentam esses espaços, uma vez que tragédias como  essa estão se repetindo com certa frequência Brasil afora. 

Por sua vez, o Advogado Matusalém, classificou o caso como uma “gravidade sem tamanho” que só pode ser enfrentada por todos aqueles que se contrapõe à uma certa ideologia que, conforme ele, é sustentada pela elite brasileira e que representa uma degeneração moral que, incessantemente, está gerando fatos inaceitáveis como o ocorrido em Blumenau.

“É muito triste e angustiante, que Deus dê força e alento às famílias em luto e que as crianças que presenciaram superem esse trauma terrível”, complementa Martini após as lideranças fazerem um minuto de silêncio em memória de todas as vítimas.  

Imprensa Fetiesc

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