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25 DE JULHO: Hoje é o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

Para o presidente da FETIESC, esta data instiga mais reflexão e mais ação para que a luta contra o racismo e o machismo continue e se fortaleça cada vez mais entre o movimento sindical

Desde 1992, depois do reconhecimento pela ONU, no dia 25 de julho é celebrado o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, data em que se propõe a união entre essas mulheres, bem como serve para denunciar o racismo e o machismo enfrentados por essas mulheres negras, inclusive no ambiente laboral.

No Brasil, desde 2014 uma lei estabeleceu essa data como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra que também tem o propósito de dar visibilidade para o papel da mulher negra na história brasileira, através da figura de Tereza de Benguela. 

Tereza foi a líder do Quilombo Quariterê, localizado na fronteira do Mato Grosso com a Bolívia, e, por 20 anos, liderou a resistência contra o governo escravista e coordenou as atividades econômicas e políticas do Quilombo. Ela era de tal importância e magnitude que todos a tinham por “Rainha Tereza”.  

A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC) celebra essa data reafirmando o seu compromisso em se manter na luta pelo fim de toda espécie de racismo no ambiente de trabalho a que as trabalhadoras estão expostas. 

Para o presidente da federação, Idemar Antonio Martini, nesta data devemos colocar em evidência a importância da mulher negra na história do país, em especial no mundo do trabalho, desde os tempos da escravidão até a atualidade. “Essa data nos instiga não apenas a refletir, mas sobretudo estabelecer mais ações para que o movimento sindical, de todas as categorias, se mantenha na trincheira contra o racismo e o machismo de modo que possamos reverter os casos de preconceito e violência que insistem em vitimar as trabalhadoras deste Brasil”, complementa o presidente. 

 

Retrato da líder quilombola, Tereza de Benguela
Imprensa Fetiesc

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