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#16Days: Epidemia silenciosa: violência contra mulheres negras alcança números alarmantes no Brasil

Maria Helena Aguiar, diz ser necessário criar uma cultura que não apenas condene a violência, mas que também promova a igualdade de gênero e racial

Em um país conhecido por suas belezas naturais e diversidade cultural, uma sombra paira sobre a realidade de muitas mulheres brasileiras. De acordo com dados chocantes, a cada minuto, 38 mulheres enfrentam algum tipo de violência no Brasil, e mais preocupante ainda é o fato de que 65% delas são mulheres negras.

A violência contra as mulheres é uma triste realidade global, mas os números no Brasil são particularmente alarmantes. Enquanto a discussão sobre igualdade de gênero ganha destaque na sociedade, é crucial lançar luz sobre a interseccionalidade dessa violência, que atinge de maneira desproporcional as mulheres negras.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) revela que as mulheres negras são as maiores vítimas desse cenário assustador. A combinação de discriminação racial e de gênero cria uma realidade angustiante para muitas brasileiras, que enfrentam diariamente a violência física, sexual, psicológica e patrimonial.

A cada minuto, enquanto muitos vivem suas vidas sem preocupações, 38 mulheres enfrentam a brutalidade de um sistema que, em muitos casos, perpetua a impunidade. A falta de punição para os agressores contribui para a perpetuação desse ciclo, deixando as vítimas sem o apoio necessário para romperem com o ciclo de violência.

Para a Secretária de Mulher do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas Descartáveis e Flexíveis, Químicas e Farmacêuticas de Criciúma e região, Maria Helena Aguiar, neste contexto o papel da sociedade e do movimento sindical é crucial. Conforme ela, “É necessário criar uma cultura que não apenas condene a violência, mas que também promova a igualdade de gênero e racial”. Para tanto, explica que as instituições governamentais e sindicais, organizações não governamentais e a sociedade civil devem unir forças para implementar políticas eficazes, garantindo que as vítimas recebam a proteção e o apoio necessários.

A luta contra a violência às mulheres negras não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma necessidade urgente de construir uma sociedade mais justa e igualitária. “Enquanto os números permanecerem alarmantes, a conscientização e a ação coletiva são essenciais para romper com esse ciclo de violência que assombra tantas vidas no Brasil”, finaliza Maria Helena, ao destacar a campanha realizada neste ano pela FETIESC durante os 16 Dias de Ativismo contra a Violência Baseada no Gênero deste ano. Essa campanha se estende até 10 de dezembro, quando é celebrado o Dia dos Direitos Humanos.

Junte-se a esse movimento global com a campanha #NoExcuse, que faz um apelo urgente por investimentos na prevenção da violência contra mulheres e meninas. 

Se você ou alguém que você conhece está sofrendo violência, ligue para a Central de Atendimento à Mulher pelo número 180 ou entre em contato com o seu sindicato.

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Imprensa Fetiesc

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