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#16Days: Hoje é Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres: conheça o legado das Irmãs Mirabal

As irmãs “Las Mariposas” enfrentaram a ditadura dominicana e foram mortas pelo regime militar

“Se me matam, levantarei os braços do túmulo e serei mais forte.” Essa foi a corajosa resposta de Minerva Mirabal, uma ativista da República Dominicana, quando alertada de que o regime do presidente Rafael Leónidas Trujillo (1930-1961) planejava tirar sua vida no início da década de 1960.

Infelizmente, o aviso tornou-se realidade. Em 25 de novembro de 1960, o corpo de Minerva foi encontrado no fundo de um barranco, dentro de um veículo, junto com os corpos de suas irmãs, Patria e Maria Teresa, e do motorista Rufino de la Cruz.

Minerva pareceu cumprir sua promessa: a morte das irmãs nas mãos da polícia secreta dominicana é considerada por muitos como um dos fatores principais que levaram ao fim do regime trujillista. Os nomes das irmãs Mirabal se tornaram um símbolo global na luta das mulheres.

A cada 25 de novembro, a força de Minerva, Patria e María Teresa é relembrada. Essa data foi designada pelas Nações Unidas como o Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, em homenagem às três irmãs.

Conhecidas como “Las Mariposas” (as borboletas), essas mulheres, nascidas em uma família rica na província dominicana de Salcedo (hoje conhecida como Hermanas Mirabal), tinham formação universitária, maridos, filhos e estavam envolvidas no ativismo político havia cerca de uma década quando foram assassinadas. Duas delas, Minerva e María Teresa, já haviam sido presas em diversas ocasiões. Uma quarta irmã, Bélgica Adela “Dedé” Mirabal, que faleceu em 2014, teve um papel menos ativo na oposição e sobreviveu.

Naquele fatídico 25 de novembro, agentes da polícia secreta interceptaram o veículo que transportava as irmãs em uma estrada na província de Salcedo. As mulheres foram enforcadas e espancadas para que o acidente de carro parecesse a causa da morte quando o veículo foi jogado em um precipício.

Com idades entre 26 e 36 anos e com um total de cinco filhos, a popularidade das três mulheres, somada ao aumento de crimes, torturas e desaparecimentos daqueles que desafiaram o regime de Trujillo, fez com que o assassinato marcasse a história dominicana.

Hoje, Minerva, Patria e María Teresa são ícones da República Dominicana. Além de uma província batizada com seus nomes, o país caribenho possui um monumento em uma avenida central da capital, Santo Domingo, e um museu em homenagem a elas, que se torna local de peregrinação a cada 25 de novembro.

Neste ano, a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), participa dos 16 Dias de Ativismo contra a Violência Baseada no Gênero. Essa campanha se estende até 10 de dezembro, quando é celebrado o Dia dos Direitos Humanos. 

Se você ou alguém que você conhece está sofrendo violência, ligue para a Central de Atendimento à Mulher pelo número 180 ou entre em contato com o seu sindicato.

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Imprensa Fetiesc

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