Imprensa FetiescA pauta foi aprovada em assembleia realizada na última quinta-feira, em Florianópolis
Na última quinta-feira (09/11) o presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), Idemar Antonio Martini, participou da Assembleia Geral do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE-SC), para a definição da pauta de reajuste para 2024 do Piso Salarial Estadual que será apresentada aos empresários. O evento, realizado em Florianópolis, reuniu representantes das centrais sindicais, federações e sindicatos de trabalhadores de toda Santa Catarina.
Na oportunidade, o coordenador sindical do DIEESE-SC, Ivo Castanheira, lembrou que o Piso Salarial Estadual garante que as categorias de trabalhadores amparadas pelo piso não terão reajustes abaixo do valor negociado entre as partes patronal e laboral.
Castanheira apresentou a proposta da pauta de reajuste para 2024 e defendeu que precisa ser uma reivindicação que reflita a realidade de Santa Catarina, considerando a melhora no cenário do país para os trabalhadores, representado pelo governo do presidente Lula. “Os seis anos em que Temer e Bolsonaro estiveram na presidência do país foram muito difíceis de negociar o reajuste do piso porque nacionalmente o salário mínimo não teve ganho real. Agora, com o governo Lula, o cenário já está melhor porque voltou a política de valorização do salário mínimo e isso deve refletir também na negociação do reajuste do Piso Salarial Estadual”, considerou.
A pauta foi aprovada por unanimidade e agora será agendada uma data para fazer a entrega das reivindicações na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC).
Conforme Martini, a pauta vai além de uma simples demanda salarial; é uma questão de reconhecimento do papel fundamental desempenhado pelos trabalhadores nas diversas indústrias. Ele ressalta que um piso salarial justo não apenas valoriza a mão de obra, mas contribui para o fortalecimento da economia local, gerando impactos positivos em cascata.
Em suas declarações, Martini evidencia que a pauta do piso salarial é um tema sensível, que exige muito diálogo e pré-disposição para negociação entre os dirigentes dos sindicatos laborais, sindicatos patronais e governantes em exercício. “Sua abordagem destaca não apenas a necessidade de um piso que atenda às demandas básicas, mas também a busca por um entendimento conjunto que promova relações laborais saudáveis e sustentáveis a longo prazo”, finaliza.
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