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#16Days: Nos corredores do poder: a violência política contra mulheres trabalhadoras

A Deputada estadual Vanessa da Rosa (PT-SC), faz uma análise da prática da violência política contra as mulheres que ocupam cargos públicos

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Nos bastidores da política, um desafio adicional paira sobre as mulheres trabalhadoras que buscam desbravar os corredores do poder. A violência política, muitas vezes disfarçada em discursos inflamados e práticas discriminatórias, coloca em xeque não apenas a participação feminina na esfera pública, mas também a integridade e a dignidade das mulheres que buscam ocupar cargos políticos.

A deputada estadual, Vanessa da Rosa (PT-SC), explica que a violência política contra mulheres trabalhadoras abrange desde ataques verbais sexistas até a disseminação de fake news com o intuito de descredibilizar suas capacidades profissionais. Segundo ela, essa forma de violência busca minar não apenas o engajamento político, mas também desencorajar futuras lideranças femininas, perpetuando assim a sub-representação no cenário político.

Vanessa da Rosa lembra que as redes sociais, embora tenham o poder de conectar pessoas e promover debates, também se tornaram um campo de batalha para a violência política. Conforme ela, muitas mulheres políticas são alvo de ataques online que visam humilhar, desacreditar e desencorajar seu envolvimento na vida pública e essa violência virtual muitas vezes se traduz em consequências reais, afetando a saúde mental e a segurança das vítimas.

“É crucial que as instituições políticas e a sociedade como um todo reconheçam e combatam essa forma de violência. A implementação de políticas que promovam a igualdade de gênero e penalizem discursos e práticas discriminatórias é essencial para criar um ambiente político mais inclusivo e respeitoso”, salienta a deputada, que depois de 89 anos, em outubro assumiu uma cadeira no legislativo catarinense, se constituindo na segunda mulher negra a ocupar esse cargo. Antes dela apenas Antonieta de Barros tinha conseguido esse feito.

Conforme Vanessa, a sociedade também desempenha um papel vital na promoção de uma cultura política que rejeite a violência contra mulheres. “O apoio público às mulheres que ingressam na política, o combate às fake news e a conscientização sobre a importância da diversidade no cenário político são passos fundamentais para romper com esse ciclo prejudicial”, destaca ela, complementando que “É hora de construir um ambiente onde as mulheres possam participar plenamente da política, contribuindo com suas habilidades e experiências sem o medo constante da violência e discriminação”.

Neste ano, a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), participa dos 16 Dias de Ativismo contra a Violência Baseada no Gênero. Essa campanha se estende até 10 de dezembro, quando é celebrado o Dia dos Direitos Humanos.

Se você ou alguém que você conhece está sofrendo violência, ligue para a Central de Atendimento à Mulher pelo número 180 ou entre em contato com o seu sindicato.

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Imprensa Fetiesc

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