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#16Days: Entre sombras: a invisibilidade do trabalho feminino e a violência que persiste

A Secretária-adjunta da Juventude da FETIESC, Carin Volles Gustmann, revela um panorama complexo onde o esforço feminino muitas vezes se desdobra em silêncio e vulnerabilidade.

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Enquanto o mundo testemunha avanços em direção à igualdade de gênero, uma realidade sombria persiste nos bastidores: a invisibilidade do trabalho feminino e a violência que muitas mulheres trabalhadoras enfrentam diariamente. 

Sobre este prisma é que a Secretária-adjunta da Juventude da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), Carin Volles Gustmann, explora as camadas profundas dessa problemática, revelando um panorama complexo onde o esforço feminino muitas vezes se desdobra em silêncio e vulnerabilidade.

Inicialmente Carin revela que mulheres ao redor do mundo continuam a desempenhar papéis essenciais em diversos setores, mas seus esforços muitas vezes são negligenciados e subestimados. Segundo ela, a disparidade salarial persiste, refletindo não apenas uma injustiça financeira, mas também a falta de reconhecimento pelo trabalho igualmente valioso que as mulheres realizam.

“A invisibilidade do trabalho feminino se manifesta também nas oportunidades de promoção e liderança. Mulheres frequentemente enfrentam barreiras que as impedem de ascender a cargos de destaque, limitando seu poder de influência e perpetuando desigualdades estruturais”, considera.

Além disso, segundo ela, a  invisibilidade profissional muitas vezes cria um terreno fértil para a violência contra a mulher trabalhadora. O assédio, seja ele sexual, psicológico ou moral, floresce na sombra da desvalorização do trabalho feminino. Comentários desrespeitosos, piadas ofensivas e discriminação de gênero contribuem para a criação de ambientes tóxicos que comprometem não apenas o desempenho profissional, mas também a saúde mental das mulheres.

Carin também denuncia casos de violência contra as mulheres além dos portões profissionais. Conforme ela, a violência contra a mulher trabalhadora não se limita às paredes das fábricas e escritório. Ou seja, muitas mulheres enfrentam violência doméstica, uma realidade muitas vezes amplificada pela falta de autonomia financeira. A dependência econômica muitas vezes as aprisiona em situações abusivas, criando um ciclo de violência que se estende para além do ambiente profissional.

No entanto, para combater a invisibilidade do trabalho feminino e a violência associada, Carin diz ser necessário um esforço coletivo. “Além disso, a conscientização é crucial. Campanhas que destaquem a importância do trabalho feminino e combatam estereótipos são fundamentais para mudar a narrativa cultural que perpetua a invisibilidade”, orienta.

Neste ano, a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), participa dos 16 Dias de Ativismo contra a Violência Baseada no Gênero. Essa campanha se estende até 10 de dezembro, quando é celebrado o Dia dos Direitos Humanos. 

Se você ou alguém que você conhece está sofrendo violência, ligue para a Central de Atendimento à Mulher pelo número 180 ou entre em contato com o seu sindicato.

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Imprensa Fetiesc

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