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#16Days: Para além dos muros: a violência institucional contra a mulher no ambiente de trabalho

O assédio institucional pode se manifestar através de práticas que excluem mulheres de oportunidades de liderança, promoções ou projetos significativos

Enquanto muitos olham para os ambientes de trabalho como locais de progresso e desenvolvimento, para muitas mulheres, o local de trabalho é um campo de batalha onde a violência institucional de gênero deixa suas marcas. Esta forma de violência, muitas vezes mais sutil e enraizada nas estruturas organizacionais, cria barreiras significativas para o avanço profissional e pessoal das mulheres.

Conforme a primeira-secretária da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina, Rosane Sasse, a violência institucional contra as mulheres trabalhadoras se manifesta de várias maneiras, desde a falta de políticas efetivas contra o assédio até a perpetuação de estereótipos de gênero que limitam as oportunidades de crescimento profissional. Segundo ela, essa forma de violência muitas vezes cria uma atmosfera tóxica, minando a confiança e a segurança das mulheres no ambiente de trabalho.

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“O assédio institucional, por exemplo, pode se manifestar através de práticas que excluem mulheres de oportunidades de liderança, promoções ou projetos significativos. É uma forma de violência que prejudica não apenas a vítima individual, mas também a dinâmica organizacional, resultando em ambientes de trabalho menos produtivos e inclusivos”, considera.

Ainda de acordo com Rosane, a falta de transparência nas políticas salariais e processos de promoção também contribui para a violência institucional. “Mulheres muitas vezes se veem recebendo salários inferiores em comparação com seus colegas masculinos, apesar de qualificações e desempenho profissional equivalentes. Essa disparidade salarial não apenas impacta as finanças das mulheres, mas também perpetua a desigualdade de gênero”, acrescenta.

Para ela, a resposta apropriada à violência institucional requer uma abordagem multifacetada. “As empresas devem adotar políticas claras contra o assédio e discriminação, promovendo uma cultura organizacional que valorize a diversidade e a igualdade. Programas de treinamento sobre conscientização de gênero são essenciais para desconstruir estereótipos e garantir que todos os funcionários compreendam a importância da igualdade no local de trabalho”, orienta.

Além disso, segundo Rosane, é necessário fortalecer a legislação brasileira para garantir que as empresas sejam responsabilizadas por práticas que perpetuam a violência institucional. 

Neste ano, a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), participa dos 16 Dias de Ativismo contra a Violência Baseada no Gênero. Essa campanha se estende até 10 de dezembro, quando é celebrado o Dia dos Direitos Humanos. 

Se você ou alguém que você conhece está sofrendo violência, ligue para a Central de Atendimento à Mulher pelo número 180 ou entre em contato com o seu sindicato.

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Imprensa Fetiesc

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