Fetiesc

#16Days: Entre o trabalho e a vida: a epidemia invisível da violência contra a mulher

Any Gabrielly Morais Senedezi, do SINTIPLASQUI, traz à luz reflexões sobre essa epidemia silenciosa, destacando os desafios enfrentados por mulheres que lutam contra a violência no trabalho e na vida cotidiana

Clique aqui para seguir o canal do Fetiesc Informa no WhatsApp

Em meio às estruturas profissionais e em seus lares, muitas mulheres enfrentam uma batalha oculta contra a violência que permeia tanto suas vidas pessoais quanto profissionais. Neste cenário, a secretária do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias e Material Plástico, Descartáveis e Flexíveis, Químicas, Farmacêuticas e de Borracha de Brusque e Região (SINTIPLASQUI), Any Gabrielly Morais Senedezi, busca trazer à luz essa epidemia silenciosa, destacando os desafios enfrentados por mulheres que lutam contra a violência no trabalho e na vida cotidiana.

Conforme ela, o local de trabalho, que deveria ser um espaço de oportunidades e crescimento, torna-se muitas vezes palco de violência contra a mulher. “O assédio sexual, as disparidades salariais e as práticas discriminatórias persistem, criando um ambiente onde muitas mulheres se veem presas em um ciclo de desigualdade”, denuncia.

Segundo Any Gabrielly, o assédio sexual, em suas formas mais sutis ou explícitas, mina não apenas a dignidade das mulheres, mas também gera um clima de intimidação que afeta negativamente seu desempenho profissional e bem-estar emocional. Conforme ela, apesar de todos os esforços as disparidades salariais persistem, prejudicando a independência financeira e a equidade de oportunidades.

“Fora dos escritórios e das fábricas, nas casas e ruas, a violência contra a mulher assume muitas formas. Desde a violência doméstica até o assédio nas ruas, as mulheres enfrentam uma série de ameaças que comprometem sua segurança e liberdade”, complementa.

Any Gabrielly relata também que a violência doméstica, muitas vezes oculta pelas paredes do lar, deixa cicatrizes físicas e emocionais. Além disso, a dependência financeira e o medo de represálias muitas vezes mantêm as mulheres em situações abusivas, tornando difícil buscar ajuda e escapar desse ciclo de violência.

“Para muitas mulheres, a violência no trabalho e na vida pessoal não é uma experiência compartimentada, mas uma realidade interligada. O estresse e a ansiedade gerados pela violência doméstica podem se refletir no desempenho profissional, enquanto o assédio no trabalho pode agravar as pressões já existentes”, acrescenta ela, afirmando que a falta de apoio e recursos adequados muitas vezes deixa as mulheres em situações vulneráveis, sem os meios necessários para enfrentar esses desafios complexos de maneira eficaz.

Para enfrentar essa crise, Any Gabrielly diz ser imperativo que as empresas, sindicatos, governos e a sociedade como um todo se unam em busca de políticas de igualdade de gênero, programas de conscientização e apoio psicológico. Além disso, é crucial fortalecer as redes de apoio e recursos disponíveis para mulheres fora do trabalho, garantindo que tenham as ferramentas necessárias para romper com o ciclo da violência.

Neste ano, a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), participa dos 16 Dias de Ativismo contra a Violência Baseada no Gênero. Essa campanha se estende até 10 de dezembro, quando é celebrado o Dia dos Direitos Humanos. 

Se você ou alguém que você conhece está sofrendo violência, ligue para a Central de Atendimento à Mulher pelo número 180 ou entre em contato com o seu sindicato.

#NoExcuse #16Days #FETIESC #16DiasdeAtivismo #TorneoMundoLaranja #OrangeTheWord  #InvestimentoParaPrevenir #ViolenciaZeroMulheres #16DiasdeAtivismo #UnidasContraViolência #FimdaViolência #UNA-SE #PorUmMundoSemViolência #JuntasSomosMaisFortes #InvestirEmIgualdade #MulheresSeguras #FimdaViolênciaDeGênero #UnidosPelaIgualdade #PeloFimdoFeminicídio #RespeitoeIgualdade #UNUInvestimento #CadaVozConta #PazParaMulheres #IrmasMirabal #LasMariposas

Imprensa Fetiesc

Imprensa Fetiesc