Manifestação acontecerá no próximo domingo, pelas ruas e praças de toda a Argentina
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Marcha em Buenos Aires no Dia da Memória, Verdade e Justiça, no ano passado – Fernanda Paixão (Brasil de Fato)
O presidente da Federação das Entidades Sindicais de Trabalhadores nas Indústrias de Papel e Celulose, Papelão, Cortiça, e Artefatos de Papel do Mercosul (FESPAM) e da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina (FETIESC), Idemar Antonio Martini, encerrou a semana de atividades encaminhando à lideranças sindicais da Argentina uma carta de apoio às manifestações que ocorrerão neste domingo (24/03), quando completam-se 48 anos da última ditadura civil-militar-eclesiástica da Argentina.
Para os argentinos, a data é relembrada como o Dia da Memória, Verdade e Justiça, com uma marcha multitudinária, porém neste ano se torna ainda mais desafiadora devido às represálias e perseguições impostas pelo governo neofascista de Javier Milei ao povo argentino, pobre e trabalhador.
“É crucial reconhecer que a união de todos é necessária para derrotar todo o plano do governo de Milei e do Fundo Monetário Internacional (FMI), contra a dignidade humana”, escreve Martini ao destacar que este 24 de março representa uma grande oportunidade para a classe trabalhadora e a esquerda argentina se unirem nas ruas, desafiando o protocolo repressivo de Bullrich. “Devemos resistir à Milei e sua camarilha, que, lamentavelmente, continuam causando danos irreparáveis ao nível de vida do povo argentino, impondo a todo preço políticas econômicas e sociais do governo de extrema-direita, que é associado aos moldes do trumpismo e do bolsonarismo”, acrescentou.
No documento Martini também cita que pela experiência recente que o movimento sindical brasileiro teve quando o país passou a ser governado por Presidentes do mesmo naipe de Milei, a classe trabalhadora argentina precisa resistir e não ter medo de ir à luta contra o neoliberalismo nefasto que fará de tudo para impor uma reforma trabalhista escravista e políticas de entreguismo ao imperialismo.
“Que essa marcha seja mais um importante passo para que a força do povo e da classe trabalhadora, enfim, consiga derrubar o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), sem se perder a essência crucial deste ato que é resgatar a memória dos 30 mil companheiros e companheiras, detidos e desaparecidos durante o regime militar”, complementou.
As cartas foram encaminhadas para o Presidente da Federación de Obreros y Empleados del Papel, Cartón y Químicos, José Ramón Luque; e para o Presidente do Sindicato das Manufaturas de Couro da Argentina, Ernesto Quiqui Trigo.
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