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NEGOCIAÇÃO: Têxteis unificados não aceitam proposta do patronal

A segunda rodada de negociações acabou sem negociação e a terceira foi agendada para às 10h do próximo dia 17, na sede do STI Têxtil de Timbó 

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Na manhã desta quarta-feira (10/04), a cidade de Blumenau foi palco de uma reunião crucial para o futuro dos trabalhadores e trabalhadoras do setor têxtil em Santa Catarina. O presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), Idemar Antonio Martini, liderou um grupo de dirigentes sindicais laborais em uma mesa de negociação com representantes do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (SINTEX).

Infelizmente, a segunda rodada de negociações terminou em um impasse. Como resultado, uma terceira rodada foi agendada para às 10h do próximo dia 17, na sede do STI Têxtil de Timbó.

O assessor jurídico da FETIESC, André Bevilaqua, esclareceu que os representantes do setor patronal trouxeram à mesa o resultado de uma assembleia realizada com as empresas. Eles destacaram as dificuldades enfrentadas pelo setor, especialmente no ramo do vestuário, que registrou uma retração no último ano, contrastando com o desempenho das indústrias catarinenses em geral.

Além disso, os empresários apresentaram uma lista de cláusulas que desejam alterar na convenção coletiva, afirmando que não têm condições de incorporar novas cláusulas sociais em benefício dos trabalhadores e das trabalhadoras, como as reivindicadas pelos sindicatos laborais.

Quanto às cláusulas econômicas, a proposta dos empregadores resume-se a um aumento salarial próximo à inflação anual, acrescido de um pequeno ajuste, totalizando 3,60%, em uma inflação calculada em 3,40%. Essa proposta foi veementemente rejeitada pelos dirigentes sindicais, que argumentaram que tal percentual está muito aquém do necessário, defendendo um aumento salarial próximo ao concedido no salário mínimo e no piso estadual, situado em torno de 6%.

Os trabalhadores e trabalhadoras também apresentaram suas reivindicações, porém, até o momento, não foram acatadas pelo setor patronal.

A negociação abrange os sindicatos dos trabalhadores de Timbó, Indaial, Pomerode, Jaraguá do Sul e Blumenau, todos representados por seus respectivos presidentes.

Diante desse cenário, a expectativa de Martini é de que a terceira rodada de negociações traga avanços significativos para ambas as partes, visando garantir condições dignas de trabalho e remuneração justa para os trabalhadores e trabalhadoras do setor têxtil de Santa Catarina.

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Imprensa Fetiesc

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