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Presidente nacional da NCST expressa sua apreensão em relação ao desenrolar das políticas sindicais e de proteção da classe trabalhadora

Moacir defende a unicidade sindical, o sistema confederativo e o custeio pela contribuição assistencial

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Uma videoconferência reuniu na tarde desta terça-feira (09/04) o presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), Idemar Antonio Martini, com o presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Moacyr Roberto Tesch Auersvald, para uma reunião estratégica de alinhamento das ações sindicais no decorrer no ano, estabelecendo-se as bandeiras da luta da classe trabalhadora em nível nacional. 

A reunião também contou com a participação do presidente estadual da NCST-SC, Izaias Otaviano e de outros presidentes de federações, Moacir José Effting (FETIGESC), Orlando Soares Filho (FETRAMESC) e Genoir José “Foquinha” dos Santos, da Federação Interestadual dos Trabalhadores na Indústria da Extração do Carvão dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Diretamente de Brasília, Auersvald expressou sua apreensão em relação ao desenrolar das políticas sindicais e de proteção da classe trabalhadora. Conforme ele, as centrais sindicais buscam um consenso – inclusive com as entidades patronais – para entregar ao Congresso Nacional uma minuta de projeto de lei que definirá a forma de distribuição do custeio sindical, com valores adequados às centrais, confederações, federações e sindicatos. 

“Não somos clubes para representar só uma parcela das pessoas. Somos entidades que representamos todo o segmento. A convenção fechada é para todos que estão dentro da categoria, independente se gosta da gente ou não. A representação é de toda a categoria”, destacou o presidente da NCST, na defesa da contribuição assistencial das entidades sindicais. 

Também enfatizou que é preciso definir como será a forma de o trabalhador se opor à contribuição sindical. No entanto, esclarece que há um Projeto de Lei (PL 2099) em tramitação no Senado, sob a relatoria do Senador Paulo Paim (PT-RS), que caso aprovado, altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), vedando a exigência de contribuição sindical de membros de categorias econômicas e profissionais não sindicalizados.

“Temos que fazer o cabo da resistência. Temos que trabalhar, conversar através das confederações e federações.  Temos que tirar o carimbo de sermos do governo. Temos que quebrar esse paradigma e dizer que o movimento sindical não é do Partido dos Trabalhadores (PT), mas que temos outros partidos” (Moacyr Auersvald)

Diante esse risco, Auersvald revela que uma equipe está preparando uma minuta com a participação efetiva das confederações estabelecendo os critérios para a distribuição dos valores do custeio sindical. Essa minuta deverá ser apresentada na próxima semana e deve representar um consenso dentro do movimento sindical, inclusive com o apoio do Deputado Luiz Gastão (PSD), que também é presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), numa tentativa de agilizar os trâmites dentro do Congresso. 

Auersvald antecipa que essa minuta estará fundamentada em três bandeiras: a defesa intransigente da unicidade sindical, a defesa do sistema confederativo e o custeio pela contribuição assistencial, inclusive pelos sindicatos patronais. 

“Temos que fazer o cabo da resistência. Temos que trabalhar, conversar através das confederações e federações.  Temos que tirar o carimbo de sermos do governo. Temos que quebrar esse paradigma e dizer que o movimento sindical não é do Partido dos Trabalhadores (PT), mas que temos outros partidos”, asseverou o presidente nacional que propôs a realização de um  evento nacional envolvendo as confederações laborais e patronais de modo a se construir um projeto em defesa da unicidade, do sistema confederativo e da contribuição assistencial.

“Acho que deveríamos avançar para a fase de diferenciar as proposições da NCST e denunciar parcelas do movimento sindical e em especial de algumas centrais que estão na contramão da história e contribuindo para o extermínio do sindicalismo, a favor do capital e não do trabalho” (Idemar Antonio Martini)

Martini destacou a premente necessidade de mobilização nacional do movimento sindical para que seja ouvido pelo governo federal e pelo Congresso. “Acho que deveríamos avançar para a fase de diferenciar as proposições da NCST e denunciar parcelas do movimento sindical e em especial de algumas centrais que estão na contramão da história e contribuindo para o extermínio do sindicalismo, a favor do capital e não do trabalho. Precisamos reavivar o Fórum Sindical Ampliado, juntando confederações, federações e sindicatos, afinal se não tiver um pouco de radicalidade as nossas propostas não serão ouvidas e nem consideradas nem pelo Governo, nem pelo Congresso Nacional”, considerou o presidente da FETIESC, que esteve acompanhado pelo assessor de formação sindical, Sabino Bussanello, e pelo assessor jurídico, André Bevilaqua.

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Imprensa Fetiesc

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