Imprensa FetiescA Campanha Nacional de Prevenção de Acidente de Trabalho (CANPAT) deste ano abordará os riscos psicossociais relacionados ao trabalho
O Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, presidiu a cerimônia realizada na tarde de quinta-feira (27/04), em Brasília, quando lançou a Campanha Nacional de Prevenção de Acidente de Trabalho (CANPAT), que neste ano terá como foco das ações e discussões os riscos psicossociais relacionados ao trabalho.
A CANPAT 2023 inicia em abril e se prolongará até dezembro, contando com a participação de trabalhadores, empregadores e sociedade em geral, em eventos presenciais e remotos, focados na prevenção dos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
Inicialmente o ministro Luiz Marinho agradeceu a todos os brasileiros que se mantiveram resistentes ao período de escuridão que acometeu o país nos últimos anos, de modo especial à classe trabalhadora. “No entanto, o Brasil voltou! O Brasil das lutas, das resistências, que trabalha por melhores dias com recuperação de renda”, destacou o ministro afirmando que “ainda temos tarefas imensas para construir condições de trabalho decentes no nosso país, libertando homens e mulheres que estão submetidos à condições análogas à escravidão e a nossa missão especial é justamente de evitar que essas condições aconteçam”.
Além disso, Marinho anunciou que o Ministério do Trabalho e Emprego deseja implantar a lógica de construir um sentimento tanto na sociedade quanto no mundo empresarial, a responsabilidade de se pensar a lógica do trabalho decente, inclusive no serviço público. Ele entende também que o mau ambiente de trabalho induz à doenças, sendo que atualmente no Brasil a média anual de acidentes de trabalho ultrapassa a casa de 600 mil, além de 2.500 mortes e cerca de 10 mil incapacitados por ano. “Nós gestores, empresários e empresas temos a responsabilidade de evitar todas essas doenças e mortes. Essa deve ser a lógica que devemos perseguir”, finalizou.
Frente os anúncios, o assessor de formação da FETIESC, Sabino Bussanello analisa que o Movimento em Defesa da Vida, Saúde e Segurança da Classe Trabalhadora Catarinense (MOVIDA) vem ao encontro dessa premissa quando coloca na ordem de prioridades o trabalho como um direito digno e decente de todo trabalhador e trabalhadora brasileiros.
