Imprensa FetiescAtualmente o SINTRAFITE conta com 15 mil associados, tendo na base 22 mil trabalhadores das três cidades
Nesta quarta-feira (03/05), o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Blumenau (SINTRAFITE), associado à Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), comemora 82 anos de sua fundação e de luta em defesa da classe trabalhadora. Atualmente o sindicato tem 15 mil associados, tendo na base 22 mil trabalhadores das três cidades.
Além da sede central em Blumenau, o SINTRAFITE conta com as subsedes de Testo Salto e Vila Itoupava, e nas cidades de Gaspar e Indaial.
A história da organização dos trabalhadores e trabalhadoras têxteis da região do médio Vale do Itajaí iniciou com a criação da Associação Profissional dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem, em 1941. Em 3 de maio daquele ano surgiu a primeira diretoria provisória da associação profissional, porém foi em 8 de março de 1948, de acordo com as determinações estabelecidas pelo decreto Nº 1408, que o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio conferiu à associação profissional a categoria de sindicato.
O atual presidente da entidade, Carlos Alexandre Maske, relembra que a luta dos trabalhadores têxteis da região por melhores salários e condições de trabalho teve seu marco com a greve deflagrada em março de 1989. Na ocasião, 35 mil trabalhadores têxteis paralisaram suas atividades nas grandes fábricas e foram para as ruas lutar pela reposição salarial, de mais de 87%, perdida com o Plano Verão, e participarem da Greve Geral, organizada pela Central Única de Trabalhadores (CUT) e Central Geral dos Trabalhadores (CGT). “Este movimento ficou para a história da cidade, como uma luta corajosa da categoria contra a força do capital e da exploração do empresariado local”, enfatiza o presidente.
Ainda conforme Maske, relembrar a história do SINTRAFITE é “fundamental para sabermos que os direitos conquistados ao longo dos anos são fruto da luta das trabalhadoras e trabalhadores, através de muita organização e mobilização da classe trabalhadora do setor têxtil da região”.
Segundo ele , “Seguiremos juntos com os trabalhadores e trabalhadoras na luta pela revogação das Reformas Trabalhista e da Previdência que retiraram mais direitos da classe trabalhadora, arrocharam os salários e a pioraram a vida dos trabalhadores”.
Nesta data festiva Maske avalia que o sindicato, é um instrumento de luta da classe trabalhadora e somente com a união – do sindicato e dos trabalhadores – “é que vamos avançar na conquista de direitos, manutenção dos empregos, dos salários e melhores condições de vida e trabalho para a classe trabalhadora”, finaliza.
