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ESTATUTO DO TRABALHO: “A reforma trabalhista foi a maior tragédia que esse país já viu!”, denuncia o presidente da CONTRICOM

Perdoná também denunciou as ações antissindicais que colocam os trabalhadores contrários à contribuição assistencial para, desta forma, inviabilizar a sustentabilidade financeira dos sindicatos. 

O Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e Mobiliário (CONTRICOM) e também da Federação dos Trabalhadores na Indústria da Construção e Mobiliário de Santa Catarina (FETICOM), Altamiro Perdoná, aproveitou a presença do Senador Paulo Paim (PT-RS) durante a audiência pública da Comissão dos Direitos Humanos do Senado Federal, realizada em Joinville na última sexta-feira (29/09), para criticar a Reforma Trabalhista neoliberal implementada pelo presidente Michel Temer, refém e financiado pelos interesses da classe patronal. 

Conforme Perdoná o projeto batizado como ‘Ponte para o Futuro’ deu início à destruição do movimento sindical brasileiro.  “Essa ‘ponte’ foi tratada dentro da CNI e lá estavam as 130 propostas e dentre elas estava o fim do movimento sindical. A reforma trabalhista foi a maior tragédia que esse país já viu! Nem na ditadura foi destruída a estrutura sindical como nos tempos de Temer e Bolsonaro”, protestou.  

Perdoná ainda denuncia a situação sucateada – tanto em questões de recursos humanos quanto financeiros e materiais – dos órgãos estatais a serviço da proteção dos direitos do trabalho, a exemplo da superintendência, delegacias e subdelegacias do trabalho no Estado catarinense. “Os fiscais precisam voltar a atuar, porque a classe patronal está nadando de braçada pelo fato de não ter nenhuma espécie de fiscalização”, advertiu o presidente sobre a exploração no Estado. 

Outro ponto denunciado pelo líder foi em relação às ações antissindicais promovidas pelos escritórios de contabilidade que colocam os trabalhadores contrários à contribuição assistencial para, desta forma, inviabilizar a sustentabilidade financeira dos sindicatos. 

Conforme ele, num movimento orquestrado pela classe patronal, os trabalhadores catarinenses estão sendo forçados a não contribuírem com os sindicatos, o que ocasiona o enfraquecimento do movimento. “A nossa dificuldade no movimento sindical é muito grande, porém aqueles que pensavam que iriam nos destruir de vez se enganaram, porque aqui estão os guerreiros que ainda têm certeza que há uma esperança neste país”, destacou ele, na audiência que reuniu centenas de lideranças sindicais de todo o Estado e se constituiu no maior evento dos direitos sindicais de Santa Catarina, realizado após a reforma de 2017. 

 

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