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EMPREGO: Indústria catarinense gera quase metade das vagas de trabalho formal no 1º semestre

O setor da indústria da construção civil foi líder na geração de empregos formais, com abertura de 9,6 mil vagas

Quase metade dos empregos gerados em Santa Catarina no primeiro semestre de 2023 foram ofertados pela indústria. No primeiro semestre deste ano, ao todo, a economia catarinense gerou 61,5 mil novos postos de trabalho formais, destes, 27,1 mil vagas foram geradas pela indústria catarinense.

O setor da indústria da construção civil foi líder na geração de empregos formais, com abertura de 9,6 mil vagas, estimulado principalmente pelas atividades de construção de edifícios e obras de alvenaria. 

Já o setor alimentício, incentivado tanto pelo aumento no número de abate de aves e suínos, como também pelas safras positivas de grãos gerou vagas em diversos elos da cadeia produtiva, como é o caso da fabricação de pós alimentícios e produtos à base de soja.

O bom momento da agroindústria repercutiu no fornecimento catarinense de embalagens plásticas para o restante do país. A atividade contratou mais de mil empregados no semestre e lidera o crescimento da produção industrial no acumulado do ano. Houve também aumento das contratações no setor de transportes, particularmente nos serviços de armazenagem e de transportes rodoviários de cargas, necessários ao escoamento das safras agrícolas.

Outro destaque do semestre foi a indústria de equipamentos elétricos. O setor foi impulsionado tanto pelo aumento da produção de eletrodomésticos de pequeno porte para venda interna, como pelo aumento das exportações de transformadores e painéis para comando elétrico para os Estados Unidos da América e a Argentina, respectivamente.

As vendas externas beneficiaram, ainda, a indústria naval, que registrou expansão de 13% em seu estoque de vagas no semestre. Em 2023, Santa Catarina se tornou o maior exportador nacional de barcos a motor e navios de pesca, tendo Itália, Estados Unidos e Chile como seus principais parceiros comerciais.

Os dados integram análise do Observatório FIESC, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Imprensa Fetiesc

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