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ANIVERSÁRIO: SITRAIPEL celebra seus 22 anos nesta sexta-feira

O sindicato resiste à pressão das forças que insistem em praticar condutas antissindicais 

Nesta sexta-feira (04/08), quem celebra mais um ano na defesa da vida e dos direitos da classe trabalhadora é o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Papel, Celulose, Pasta de Madeira para Papel, Papelão e Cortiça de Fraiburgo (SITRAIPEL), que chega à marca dos 22 anos. O SITRAIPEL é um dos 45 sindicatos associados à Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina (FETIESC). 

Presidido por Gabriel Fantin, o SITRAIPEL atualmente possui na base aproximadamente 700 trabalhadores e trabalhadoras, sendo que destes, pouco mais de 100 estão sindicalizados. 

Numa retrospectiva histórica da luta pela preservação dos direitos da classe trabalhadora, Fantin lembra que o SITRAIPEL foi fundado em 2002, após o desmembramento do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Papel de Caçador. No mesmo ano foi conquistada a carta sindical. Atualmente conta com uma sede própria com uma área construída de 1.000m², com dois salões de festas cedidos gratuitamente aos filiados para suas comemorações, salas de jogos e entretenimentos. “Não possuímos assistencialismo, ou seja, nas questões de saúde cobramos e articulamos com a empresa plano de saúde e odontológico com cobertura da UNIMED e pequena contrapartida do trabalhador”, explica o presidente. 

O SITRAIPEL possui as seguintes comissões: promoção e eventos; patrimônio; formação e juventude; e negociações. A comissão de negociação participa de todas as conversações que envolvem empresa e sindicato. As reuniões da diretoria são mensais e abertas à toda a categoria. 

Fantin destaca que um dos marcos destes 22 anos de resistência aconteceu durante a última década para a eleição da diretoria sindical, quando tiveram que enfrentar uma chapa montada pela própria empresa, composta por dirigentes sindicais que faziam parte da diretoria sindical, no sentido de ganhar a eleição para retirar conquistas. Fantin e os demais resistiram, conseguiram vencer as eleições e continuar o trabalho de representar com dignidade os trabalhadores e trabalhadoras papeleiros..

Para o futuro, o presidente espera “Fortalecer o sindicato, com possibilidade de lutar em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras, tendo dispositivo legal que possibilite o custeio, para enfrentar as mudanças necessárias ocasionadas pela reforma trabalhista e previdenciária”. 

Imprensa Fetiesc

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