OPINIÃO: O sindicalismo laboral deve apoiar e se apropriar dos benefícios do novo PAC-3

Novo programa do governo Lula investirá R$ 48,3 bilhões em Santa Catarina

Idemar Antonio Martini

Presidente da FETIESC

Num constante movimento de reconstrução de tudo aquilo que os governos de Temer e Bolsonaro destruíram em suas trágicas passagens pelo comando do país, na última sexta-feira (11/08), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou a terceira versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-3), por meio do qual investirá R$ 1,3 trilhão até 2026. 

Desta quantia, R$ 48,3 bilhões serão investidos em Santa Catarina, com destaque para obras de infraestrutura como adequação da infraestrutura da BR-470, entre Navegantes e Rio do Sul; da BR-280, entre São Francisco do Sul e Jaraguá do Sul; da BR-282, entre Florianópolis e São Miguel Do Oeste; além da nova sede do Instituto de Cardiologia e moradias do ‘Minha Casa, Minha Vida’.

Mesmo com o desprezo do governador catarinense, que não fez questão de participar da cerimônia de lançamento do novo programa, a classe trabalhadora de Santa Catarina tem muito o que comemorar, afinal, após nebulosos seis anos voltamos a noticiar políticas concretas de investimento na infraestrutura, indústria nacional e na retomada de obras interrompidas, com a expectativa da geração de milhares de empregos. 

Neste novo cenário, uma coisa é certa: aos poucos Lula e sua equipe de Governo vão nos devolvendo o orgulho de sermos brasileiros! Fatos como esse impelem  o sindicalismo laboral a se apropriar destas conquistas, cobrando a execução destas obras tão fundamentais, com a máxima transparência e eficiência.

Temos que ter em mente que essa é mais uma conquista de quem acreditou no Governo Lula e não podemos deixar que nenhum  bolsonarista tire proveito do que só Lula fez, faz e fará pelo povo trabalhador catarinense. 

Mantenhamos em punho e erguida a bandeira da reconstrução brasileira. Se hoje temos a oportunidade de voltar a viver em uma sociedade inebriada pela esperança, isso se deve em grande parte ao movimento sindical e à classe trabalhadora (seja do campo ou da cidade, da indústria, do comércio ou so setor de serviços) de Santa Catarina e de todo o Brasil, que se uniu e, democraticamente, venceu o ódio e soterrou o medo. Mantenhamo-nos unidos na defesa intransigente de um Brasil forte, próspero e de gente que não tem medo de ser feliz!