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Têxteis Unificados fecham negociação salarial

Nesta quarta-feira, 17 de abril de 2019, aconteceu mais uma rodada de negociação dos Têxteis Unificados em Blumenau. O Presidente da Fetiesc Idemar Antonio Martini, o assessor jurídico Dr. André Bevilaqua e o economista da subseção do Dieese na Fetiesc Mairon Edegar Brandes estiveram presentes e assessoraram a negociação.

Fazem parte desta negociação os sindicatos dos trabalhadores nas indústrias do STI Vestuário de Indaial, STI Vestuário de Timbó, STI Fiação de Pomerode que negociam com o Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sintex), representante das indústrias. O STI Vestuário de Massaranduba deixou a negociação suspensa para negociar posteriormente.

Os representantes das empresas e dos trabalhadores fecharam o reajuste salarial de 4,70% retroativos a março de 2019. O salário inicial passou para R$ 1.206,14 e na efetivação (após 90 dias) R$ 1.317,54. O auxílio-creche para crianças com até 3 anos é de R$ 204,00 com comprovação e R$ 162,00 sem comprovação. Houve também renovação das demais cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho 2018/2019 com adequação nas redações e incluídas cláusulas de suspensão do contrato de experiência (afastamento enfermidade/acidente de trabalho) e teste admissional.

A Presidente do STI Vestuário de Timbó avalia que a negociação foi positiva “o sindicato de Timbó avalia positivamente o fechamento da negociação e a renovação das demais cláusulas da convenção coletiva de trabalho que nos garantem a continuidade do trabalho desenvolvido pelo sindicato e a manutenção dos direitos dos trabalhadores”.

O Presidente da Fetiesc Idemar Antonio Martini comenta sobre a negociação “pretendíamos avançar mais no aumento real e nas cláusulas sociais, mas mediante ao quadro atual do Brasil e após outras rodadas de negociação concluímos que esta proposta com aumento real mantém os direitos conquistados dos trabalhadores” e completa “mantemos a normalidade da situação econômica dos trabalhadores e a sustentabilidade financeira dos sindicatos que representam os interesses da classe trabalhadora”.

Imprensa Fetiesc

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