Hoje é dia 1° de maio. Data histórica e de luta e luto da classe trabalhadora mundial.
A data é alusiva à mobilização heróica de centenas e milhares de operários e operárias (nos EUA e no mundo), brigando pela diminuição da jornada de trabalho de 16 horas para 8 horas/diárias, por melhores condições de trabalho e salários, além de outras reivindicações como o direito dos trabalhadores se organizarem livremente em sindicatos e organizações de classe….
Hoje, mais do que nunca a classe trabalhadora mundial necessita unir-se para preservar a vida e a saúde, numa luta feroz contra a pandemia do Covid-19, que assola o planeta.
No Brasil, a situação da classe trabalhadora ganha contornos ainda mais dramáticos. Ou seja, além de sermos um dos países mais desiguais do mundo (compondo a maior concentração de renda e riquezas do planeta), temos uma elite arrogante e uma classe patronal tacanha (que só pensa em si e em seus lucros), inclusive, financiando governantes inimigos da classe trabalhadora.
Após o golpe de Estado, em 2016, (articulado pelos EUA e as elites), a classe trabalhadora e o povão estão sendo vilipendiados em seus direitos e conquistas históricas. Ou melhor, o golpe veio para achacar direitos e saquear as riquezas do povo. Senão vejamos.
A “Pec da morte” congelou os recursos públicos pra saúde e educação, por 20 anos; o projeto de Terceirização e Reforma Trabalhista precarizou as relações de trabalho e aniquilou o arcabouço de direitos; a Reforma da Previdência brecou o acesso a aposentadoria das pessoas mais pobres e e necessitadas (levando-as a trabalharem até a morte); as diversas Medidas Provisórias (MPs) do governo Bolsonaro, completam o achaque a classe trabalhadora, demolindo, violentamente o que havia restado de direitos e Políticas Públicas que serviam de “cobertor” as classes menos favorecidas.
O descaso de Bozo com a vida dos brasileiros beira a insanidade. Ou melhor, neste momento histórico não temos presidente da República. Temos um pulha, um sujeito demente e autoritário. Um terrorista “kamikaze”, atentando contra a vida de tudo e de todos.
É por essas e outras razões que a classe trabalhadora brasileira precisa ter coragem e vontade política pra enfrentar os diversos desafios da realidade concreta. Dentre alguns podemos citar :
a) luta pela proteção da vida e saúde coletiva (contra essa pandemia mundial); b) manutenção dos empregos, salários e condições de trabalho; c) reconquista dos direitos que foram aniquilados pelo governos Temer e Bolsonaro; d) derrubada de Bolsonaro e seu terrorismo de Estado militarizado (Fora Bozo); e) defesa de medidas distributivistas das riquezas produzidas pela classe trabalhadora nacional (chega de lucratividade empresarial); f) amadurecimento de consciência política capaz de mudar os rumos e os representantes do Estado Nacional, bem como suas prioridades públicas; g) a classe trabalhadora precisa aprender a fazer política todos os dias, deixando de acreditar em “milagres”, “mitos” ou “heróis” de cueca…
Enfim, as pessoas que vivem do seu trabalho (que representa mais 80% da sociedade), precisam tomar consciência de que tanto as elites quanto Bozo não gostam dos pobres, das pessoas simples e humildes e, acima de tudo, não suportam o cheiro do povo trabalhador… para eles, somos apenas serviçais pra atender seus caprichos e privilégios de classe!
Portanto, nossa consciência e sensibilidade deverá nos conduzir a conexão de um país mais justo, democrático e solidário para todos e com todos, elevando-nos a um novo patamar de convivência humana.
Viva a chama socialista!
Viva a classe trabalhadora!
Fora Bolsonaro!
(Prof. Sabino Bussanello)