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JORNADA: Movimento sindical se une contra os altos juros e pelo impeachment do presidente do Banco Central 

Desde agosto de 2022, a taxa básica de juros, a Selic, está em 13,75%, o que classifica o país com os maiores juros reais do mundo

Na última quarta-feira (31/05) as centrais sindicais – CTB, CUT, Força Sindical, UGT e InterSindical – e movimentos sociais ligados à Frente Brasil Popular, anunciaram a organização de uma jornada contra as altas taxas de juros e a política imposta pelo Banco Central (BC). 

As ações ocorrerão entre 16 de junho – Dia Nacional de Lutas -, e 2 de julho, período em que o movimento sindical de todo o país estará unido em atos pelo fim da política monetária ultraliberal. Dentre as reivindicações está o impeachment do presidente do Banco Central, Roberto Campo Neto. 

Há de se lembrar que desde agosto de 2022, a taxa básica de juros, a Selic, está em 13,75%, o que classifica o país com os maiores juros reais do mundo. Contudo, devido à independência do Banco Central garantida pelos governos de Temer e Bolsonaro, nem mesmo o Presidente da República tem poderes para interferir na política monetária – daí a necessidade de grande pressão popular contra os juros altos. 

Durante o período da jornada, recomenda-se que os sindicatos utilizem suas redes sociais para a publicação de materiais que elucidam a classe trabalhadora sobre como as altas taxas de juros afetam a vida do povo brasileiro na questão do emprego, consumo, etc.

Para o presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), Idemar Antonio Martini, todos os sindicatos associados à federação receberão o suporte para pautarem sua comunicação com a base de modo a elucidar os trabalhadores sobre os danos causados pelos altos juros. Conforme ele, “A lógica do aumento de juros herdada dos governo ultraliberais de Temer e Bolsonaro só tem uma sentido: tornar o dinheiro ‘mais caro’, reduzindo o consumo e a pressão sobre os preços. Por isso é que os trabalhadores devem se mobilizar, sair às ruas, e ajudar o presidente Lula a reverter essa situação degradante que torna os ricos mais ricos, e os pobres mais pobres”, avalia o presidente, que conclama a todos os líderes sindicais a se juntarem a esse movimento.

Imprensa Fetiesc

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