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OPINIÃO: O Fórum Sindical Ampliado extrapola fronteiras, se fortalece e espalha esperança para o movimento sindical

Idemar Antonio Martini

Presidente da FETIESC

Aquele movimento que nasceu com a agremiação de algumas lideranças de entidades sindicais das regiões sul e centro-oeste, os quais tiveram as esperanças revigoradas após a eleição do Presidente Lula para o terceiro mandato, hoje atinge maturidade e se alastra por todas as regiões do país.

Pelas mãos de trabalhadores e trabalhadoras de todos os segmentos, do campo e da cidade, da indústria, do comércio e dos serviços, de instituições tanto públicas quanto privadas, o Fórum Sindical Ampliado (FSA) se transformou em uma agremiação ainda mais forte para se manter na defesa intransigente de uma necessária e urgente Reforma Trabalhista, de modo a rever direitos covardemente surrupiados da classe trabalhadora, bem como defender a estrutura sindical e o financiamento de nossas entidades.

Em um movimento único, conseguimos mobilizar mais de 900 entidades sindicais, as quais  juntas, representam os interesses de mais de 20 milhões de trabalhadores e trabalhadoras. Das entidades que se juntaram à nós contabilizamos: 750 Sindicatos (11.184.398 de trabalhadores na base), 98 Federações (11.492.989); e 9 Confederações (16.300.980); além de demais formas de associações, universidades e outros tipos de entidades (2.150.704). Enfim, com muito trabalho e tomados pela certeza de que a união faz a força, podemos dizer que a formiga amedrontou o elefante!

Democraticamente, entidades sindicais de todos os tamanhos e categorias, passaram a encontrar no FSA um espaço para se manifestar e serem ouvidos. Se não fosse a ausência do Ministro do Trabalho e Emprego na audiência por ele próprio agendada, para 22 de junho, e as tentativas de desmobilização investidas por forças obscuras, o FSA poderia dizer ter ido muito mais longe… No entanto, diante das enroscadas armadas pelo ’elefante’, compreendo que a união de centenas de ‘formigas’ em torno do FSA floresceu em cada canto deste país, revigorando as nossas forças para não deixar morrer a história, a memória e o futuro do movimento sindical brasileiro.

Agora, mais do que nunca, é preciso manter a união! Ninguém pode soltar a mão de ninguém! O FSA precisa se manter coeso de modo a pautarmos as nossas reivindicações e fortalecermos o movimento sindical para restaurarmos e protegermos os interesses da classe trabalhadora, bem como vencer a atuação antissindical que, insistentemente, tenta nos dizimar.

Precisamos manter a unicidade sindical e para tanto daremos uma nova chance para o Ministro nos ouvir! No dia 06 de julho, das 18h às 20h, estaremos aguardando para apresentarmos a ele as nossas propostas que surgiram das bases deste movimento e foram construídas por centenas de lideranças sindicais, profissionais técnicos e pessoas sensíveis ao clamor das bases e da classe trabalhadora. 

Por fim, compreendo que o nosso maior desafio é formular um bom projeto de reconstrução dos direitos trabalhistas, tendo em mente o fortalecimento do movimento sindical e a unidade da classe trabalhadora! Sindicalistas uni-vos, trabalhadores (as) é que sois!

Imprensa Fetiesc

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