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ABRIL VERDE: “A precarização do trabalho gera prejuízos humanos, familiares e econômicos de toda ordem

 

Só em 2022 foram concedidos 149 mil benefícios previdenciários decorrentes de doenças ou acidentes de trabalho no emprego formal

Conforme os dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, desenvolvido no âmbito da Iniciativa SmartLab de Trabalho Decente, coordenada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pelo Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para o Brasil, apenas no ano de 2022, foram concedidos 149 mil benefícios previdenciários decorrentes de doenças ou acidentes de trabalho no emprego formal.

Os afastamentos acidentários mais frequentes envolvem lesões graves, como fraturas, amputações, ferimentos, traumatismos e luxações (91 mil notificações). Em relação aos transtornos mentais e comportamentais, o número de afastamentos foi de 9 mil, um aumento de 2% em relação ao ano anterior.

O total de auxílios-doença concedidos por depressão, ansiedade, estresse e outros transtornos mentais e comportamentais (acidentários e não-acidentários) cresceram novamente em 2022, com mais de 200 mil novas concessões, um aumento de 3% em relação ao ano anterior.

Tal fato, conforme o presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), Idemar Antonio Martini, evidencia o que há muito vem sendo advertido pelas lideranças sindicais que atuam na defesa dos trabalhadores: a precarização do trabalho gera prejuízos humanos, familiares e econômicos de toda ordem, tanto para o Governo quanto para o setor privado e a economia em geral.

Como forma de evidenciar ainda mais essa problemática, no dia 28 de abril a FETIESC promoverá um seminário sobre a saúde e a segurança da classe trabalhadora, envolvendo trabalhadores de todos os sindicatos parceiros.

Imprensa Fetiesc

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