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CONSCIENTIZAÇÃO: A depressão impacta no trabalho de mais de 300 milhões de trabalhadores em todo o mundo

O trabalhador acometido por este transtorno não vê motivos para continuar se esforçando, já que não tem vontade de realizar qualquer tipo de atividade

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a depressão afeta pelo menos 300 milhões de pessoas em todo o mundo, tornando-se a principal causa de incapacitação global. O Brasil é o país com o maior registro de casos de depressão na América Latina. Por isso é que a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC) participa da primeira edição da Semana Nacional de Conscientização sobre a Depressão, instituída pela Lei 14.543, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 4 de abril.

A depressão é um transtorno mental que afeta a capacidade de trabalho e está associada a sentimentos de incapacidade, irritabilidade, pessimismo, isolamento social, perda de prazer, déficit cognitivo e tristeza, afetando diversas áreas da vida, como o trabalho. De acordo com a OMS, estima-se que a depressão afeta pelo menos 300 milhões de pessoas em todo o mundo,

Dentre os impactos da depressão no trabalho pode-se citar: baixo rendimento; faltas, atrasos e desistências durante o expediente; afastamento devido a complicações e sintomas severos; relacionamento conturbado entre colegas de trabalho; e conduta prejudicial, tanto para o próprio trabalhador quanto para a empresa.

É importante considerar e atentar que o funcionário que possui esse transtorno não se sente mais parte da equipe. Ele não vê motivos para continuar se esforçando, já que não tem vontade de realizar qualquer tipo de atividade.

Normalmente, quem tem depressão sente vontade de abandonar o emprego, ficar em casa (muitas vezes na cama ou no quarto) e deixar o tempo passar sem fazer absolutamente nada.

Logo, o movimento sindical deve estar atento para essa questão de saúde da classe trabalhadora incluindo nas pautas de negociação com as empresas algumas iniciativas visando combater e prevenir a depressão no trabalho, como, por exemplo: promover a saúde e o bem-estar; criação de um programa de qualidade de vida; realização de atividades dinâmicas e diferenciadas frequentemente; investimento em práticas de equilíbrio para a mente e o corpo; realização de palestras educativas de conscientização; e incentivar a busca por ajuda caso haja suspeita de depressão.

“As lideranças sindicais devem considerar esses dados assustadores que acometem uma parcela significativa de trabalhadores. Conversar com o trabalhador e perguntar como ele está, oferecendo-lhe apoio emocional já pode ser uma ação fundamental para quem sofre com esse transtorno”, indica o presidente da FETIESC, Idemar Antonio Martini, ao lembrar a importância de as lideranças sindicais se manterem próximas às suas bases.

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Imprensa Fetiesc

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