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UNIÃO: “A união entre o capital e trabalho é o caminho mais eficaz para se fortalecer as indústrias e os trabalhadores”

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“A união entre o capital e trabalho é o caminho mais eficaz para se fortalecer as indústrias e os trabalhadores”

Declaração do presidente da FETIESC é um impulso para o fortalecimento da indústria brasileira por meio do diálogo entre patrões e empregados

Na oportunidade em que recebeu os representantes do Sindicato da Indústria de Material Plástico de Santa Catarina (SIMPESC) e os presidentes dos Sindicatos de Trabalhadores das Indústrias de Plásticos, Químicos e Papel associados à Federação dos Trabalhadores das Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), o presidente da federação, Idemar Antonio Martini, declarou que “A união entre o capital e o trabalho é o caminho mais eficaz para se  fortalecer as indústrias e os trabalhadores de modo que deixemos de ser escravos das grandes potências. Não queremos que as indústrias fechem, pelo contrário, queremos é que elas sejam valorizadas e valorizem os trabalhadores

A fala do presidente busca destacar a necessidade de se estabelecer um clima pacífico e conciliador entre os patrões e os empregados, acirrada após a Reforma Trabalhista de 2017, quando direitos foram retirados e a organização sindical foi enfraquecida no Brasil. 

Conforme ele, neste novo governo é preciso que patrões e empregados construam juntos, sem revanchismos, novas alternativas para se fortalecerem e crescerem juntos, afinal, compreende ele que: “Quando o capital e o trabalho se unem em uma reivindicação, todos ouvem, isso porque cria-se uma força descomunal”.  

Martini também se dispôs a conversar com as lideranças da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) para discutir o fortalecimento das indústrias aproveitando-se do novo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para ele, as indústrias, contando com escassos incentivos na última década, acabaram por ser sucateadas e agora é necessário investir em maquinário de ponta para que o Brasil seja uma potência e não apenas um exportador de commodities e com isso melhorar as condições de trabalho e salários.

REFORMA TRABALHISTA – Neste mesmo sentido, o assessor jurídico, André Bevilaqua, complementou que as mesmas dificuldades que afetam os industriários também afetam os trabalhadores e isso lhes une; contudo, é necessário reconhecer que uma nação que não tem uma indústria forte não se desenvolve. 

Para tanto explicou a proposta dos trabalhadores para reverter os prejuízos impostos pela Reforma Trabalhista de 2017, a qual será entregue ao Ministério do Trabalho e Emprego nas próximas semanas. Resumidamente enfatizou que a nova proposta consiste em quatro aspectos principais: a sustentação das entidades sindicais, inclusive a patronal; a homologação de rescisões contratual pela entidade sindical; a constituição da estrutura sindical da classe trabalhadora respeitado o princípio constitucional da unicidade sindical e, por fim, o reconhecimento da Justiça do Trabalho como o órgão que evita o conflito maior, baluarte do equilíbrio entre o capital e o trabalho. 

Diante desse entendimento, o presidente Martini destacou que nenhuma dessas propostas impacta na produtividade das indústrias e aproveitou a oportunidade para destacar ser salutar a classe patronal conversar com a trabalhadora esperando que se associem a essa causa de defesa sindical, tanto patronal quanto dos trabalhadores, colocando o trabalho no patamar de direito humano universal e não como mercadoria.

Imprensa Fetiesc

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