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BRASÍLIA: Trabalhadoras das indústrias de Santa Catarina marcham em Brasília

Durante dois dias as mulheres estarão participando da Marcha das Margaridas que será recebida pelo presidente Lula na quarta-feira (16/08)

Com o apoio da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), lideranças sindicais de cinco entidades associadas, desembarcaram na manhã desta terça-feira (15/08) no Aeroporto Internacional de Brasília, Presidente Juscelino Kubitschek, com a missão de representarem a força da mulher trabalhadora durante a Marcha das Margaridas, que acontece na manhã de quarta-feira (16).

Nos dias 15 e 16 de agosto de 2023 mais de 100 mil mulheres do campo, da floresta, das águas e também das cidades de todas as partes do país estarão na capital federal reivindicando direitos. Nestes dois dias as trabalhadoras Elfi Lemke, do STI Vestuário Timbó; Marli Leandro, STI Vestuário Brusque; Juliete Schmitt, STI Fiação Joinville; Marcela Holz, STI Vestuário Rio do Sul; Vivian Kreutzfeld e STI Fiação Blumenau, reforçarão a mulher trabalhadora da indústria catarinense, nesta que é considerada a maior ação de mulheres da América Latina.

A 7ª edição da Marcha das Margaridas deste ano coincide com o marco dos 40 anos do assassinato da líder sindical rural Margarida Maria Alves, em Alagoa Grande, Paraíba. Sua morte, encomendada pelos latifundiários da região, não conseguiu calar sua voz. Sua história e seu legado de luta inspiram mulheres de todo o Brasil que desde 2000 se reúnem em Brasília na defesa da vida, da liberdade, dos territórios, da soberania popular e contra as diversas formas de violência.

Ao presidente Lula entregarão, na quarta-feira, um documento que reúne o que as margaridas desejam para o país, em especial para as mulheres rurais. O documento é dividido em 13 eixos, que passam por temas como a democracia participativa e soberania popular com a participação política das mulheres;  a autonomia das mulheres sobre seu corpo e sexualidade; a proteção da natureza com justiça ambiental e climática; a democratização do acesso à terra; o direito de acesso e uso da biodiversidade; a segurança alimentar; a autonomia econômica; o acesso à saúde, previdência e assistência social; educação pública antirracista e não sexista com garantia da educação no/do campo e a universalização do acesso à internet e inclusão digital. 

Imprensa Fetiesc

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