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#16Days: Gritos silenciados: a epidemia de violência física contra mulheres trabalhadoras

Conforme a líder sindical Stephania Frainer Furlani, o ambiente laboral, longe de ser um refúgio seguro, muitas vezes torna-se um palco para abusos físicos e psicológicos.

Num cenário onde a igualdade de gênero é proclamada como um direito inalienável, uma triste realidade persiste nas sombras, especialmente para as mulheres trabalhadoras. A violência física contra essas mulheres, que desempenham um papel vital na economia do país, emerge como uma epidemia silenciosa que clama por atenção e ação imediata.

A rotina diária de muitas mulheres trabalhadoras é manchada por episódios de violência física, uma brutalidade que transcende as paredes do ambiente doméstico e invade os locais de trabalho. Essas agressões não só causam danos físicos, mas também perpetuam um ciclo de medo e silêncio que aprisionam muitas vítimas.

Conforme a presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário, Couro e Calçados de Indaial, Stephania Frainer Furlani, o ambiente laboral, longe de ser um refúgio seguro, muitas vezes torna-se um palco para abusos físicos. “Seja nas fábricas, escritórios ou campos, as mulheres enfrentam a triste realidade de serem vítimas de agressões por parte de colegas, superiores ou até mesmo clientes. A pressão para manter o emprego muitas vezes as mantém em silêncio, aprisionando-as em um ciclo de violência do qual é difícil escapar”, denuncia a líder sindical.

Conforme Stephania, os dados alarmantes revelam que, a cada dia, inúmeras mulheres trabalhadoras sofrem violência física, prejudicando não apenas suas vidas pessoais, mas também impactando negativamente seu desempenho profissional. “Muitas delas, além de suportar as marcas físicas, também enfrentam discriminação e estigmatização, o que torna ainda mais difícil denunciar esses abusos”, complementa.

Para ela, o enfrentamento dessa epidemia requer uma abordagem multifacetada. “Empregadores, sindicatos e legisladores têm um papel crucial em criar ambientes de trabalho seguros e em implementar políticas que desencorajem e punam a violência”, atesta, complementando ser imperativo promover a conscientização e o apoio às vítimas, garantindo que elas não enfrentem represálias ao denunciar os abusos.

Ainda de acordo com Stephania Frainer Furlani, a sociedade como um todo precisa reconhecer a extensão desse problema e trabalhar coletivamente para romper o ciclo de violência. A educação sobre igualdade de gênero e a criação de uma cultura que não tolera a violência são passos cruciais na direção de um futuro onde as mulheres trabalhadoras possam exercer suas atividades profissionais sem o medo constante da agressão física.

“Enquanto as histórias de violência física contra mulheres trabalhadoras persistirem, é nossa responsabilidade coletiva desafiar e mudar essa narrativa, construindo um ambiente de trabalho verdadeiramente seguro e equitativo para todas”, finaliza.

Neste ano, a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), participa dos 16 Dias de Ativismo contra a Violência Baseada no Gênero. Essa campanha se estende até 10 de dezembro, quando é celebrado o Dia dos Direitos Humanos. 

Se você ou alguém que você conhece está sofrendo violência, ligue para a Central de Atendimento à Mulher pelo número 180 ou entre em contato com o seu sindicato.

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Imprensa Fetiesc

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